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Brasileiros são os mais confiantes sobre a economia, diz estudo

No plano geral, habitantes dos países emergentes são os que mais confiam em suas economias

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2011 às 12h06.

Zurique - Os habitantes de economias emergentes são muito mais confiantes sobre suas perspectivas financeiras do que os habitantes de economias avançadas, com 78 por cento dos brasileiros otimistas em comparação a apenas 4 por cento da população francesa.

Dos 24 países pesquisados pelo Ipsos, os cidadãos do Brasil foram claramente os mais confiantes sobre a força da economia nos próximos seis meses.

A Índia ficou em segundo lugar, com 61 por cento de otimismo, seguida pela Arábia Saudita, com 47 por cento, de acordo com a sondagem "Pulso Econômico do Mundo", conduzida em dezembro.

Depois de França, os países menos otimistas foram Japão, Hungria e Grã-Bretanha, alimentando questionamentos sobre os hábitos de consumo de longo prazo de seus cidadãos.

"As pessoas não estão pessimistas como estavam em 2009. Mas há apenas uma confiança morna neste momento", disse Cliff Young, analista do Ipsos Public Affairs, em referência à confiança global.

O panorama da economia global será o principal tema na agenda do Fórum Econômico Mundial em Davos, que acontece entre 26 e 30 de janeiro.

A Alemanha, cuja economia teve, em 2010, o maior crescimento desde a reunificação, foi a nação mais otimista da Europa. Mesmo assim, apenas 27 por cento dos alemães acredita que a economia irá se fortalecer mais. Apesar da recuperação econômica, o gasto dos consumidores alemães continua baixo.

A pesquisa do Ipsos, realizada mensalmente, também mostrou que o otimismo alemão caiu 8 pontos em dezembro. A Rússia viu uma queda semelhante.

No agrupamento por regiões, a mais otimista foi a América Latina, com 52 por cento. As nações do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) registraram 50 por cento de otimismo, enquanto Oriente Médio e África viram uma taxa de 32 por cento. A Europa foi a região mais pessimista, com 16 por cento.

A pesquisa foi realizada entre 10 e 20 de dezembro, com cerca de 19 mil pessoas.

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