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Brasileiros que vivem na República Centro-Africana estão bem

Segundo diplomatas, os brasileiros passam bem, mas receberam recomendações para redobrar a atenção com a segurança pessoal


	República Centro-Africana: o contato com os brasileiros na República Centro-Africana é feito por intermédio da Embaixada do Brasil no Congo, que é responsável pelas relações com o país africano.
 (Spencer Platt/Getty Images)

República Centro-Africana: o contato com os brasileiros na República Centro-Africana é feito por intermédio da Embaixada do Brasil no Congo, que é responsável pelas relações com o país africano. (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 16h32.

Brasília – O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou hoje (25) à Agência Brasil que apenas cinco brasileiros moram na República Centro-Africana, cujo presidente, François Bozizé, foi deposto ontem (25) por rebeldes armados que passaram a dominar a capital do país, Bangui. Segundo diplomatas, os brasileiros passam bem, mas receberam recomendações para redobrar a atenção com a segurança pessoal.

Diplomatas estrangeiros que acompanham a situação na República Centro-Africana aconselham os civis que evitem sair de casa e circular nas ruas das cidades. Há informações de agressões e saques, tanto é que a Organização das Nações Unidas (ONU) se diz preocupada com os relatos sobre violações de direitos humanos.

O contato com os brasileiros na República Centro-Africana é feito por intermédio da Embaixada do Brasil no Congo, que é responsável pelas relações com o país africano.

Ontem (24) os rebeldes da coligação Seleka tomaram a capital Bangui e forçaram o presidente Bozizé a abandonar o país. Ele fugiu para Camarões. Em 2003, Bozizé chegou ao poder após um golpe de Estado.

A história política da República Centro-Africana é marcada pela instabilidade. Ex-colônia da França, o país se tornou independente em 1960. Em 1976, o então presidente Jean-Bédel Bokassa se declarou imperador, mas foi deposto em meio a denúncias de violações de direitos humanos. Em 1979, o país voltou a ser República e o governo civil foi restaurado em 1986.

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