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Brasileiros poderão ficar até três dias na China sem visto

Turistas de outros 44 países serão beneficiados pela medida


	Pessoas andam Wangfujing, região de compras em Pequim: o número anual de turistas que visita Pequim é cerca de 5 milhões, segundo as autoridades
 (Cameron Spencer/Getty Images/Getty Images)

Pessoas andam Wangfujing, região de compras em Pequim: o número anual de turistas que visita Pequim é cerca de 5 milhões, segundo as autoridades (Cameron Spencer/Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 09h27.

Brasília – O governo da China anunciou hoje (6) a isenção de visto de entrada para turistas em trânsito que queiram ficar no país por um período máximo de 72 horas. A medida vale a partir de 1º de janeiro, mas apenas para a cidade de Pequim. Na relação, há 45 países. O Brasil e o México são os únicos da América Latina.

A regra só é válida para os estrangeiros que entrarem no país pelo Aeroporto Internacional de Pequim. Apesar de todas as limitações da medida, as autoridades chinesas disseram que o objetivo da autorização é estimular o turismo. A lista com os 45 países foi elaborada a partir da origem dos turistas que mais visitaram o país no período de 2009 a 2011.

O número anual de turistas que visita Pequim é cerca de 5 milhões, segundo as autoridades. A previsão é que essa quantidade dobre a partir da nova autorização. Para isso, espera-se que companhias aéreas internacionais aumentem o número de escalas de seus voos na capital, fazendo com que aumente a capacidade de transferência.

"Em média, visitantes estrangeiros sempre ficam em Pequim por três dias e quatro noites, e os gastos pessoais giram em torno de U$ 1.000, duas vezes mais do que os visitantes domésticos", informou o vice-diretor da Comissão Municipal de Desenvolvimento do Turismo de Pequim, Wang Yue.

O economista-chefe da Air China, companhia aérea estatal do país, Xu Jianqiang, disse que Tóquio e Seul ainda são os dois principais locais de escalas para estrangeiros na Ásia, mas que cada vez mais visitantes devem fazer turismo e participar de eventos de negócios em Pequim.

A capital chinesa deve criar produtos turísticos específicos tendo como alvos os visitantes, que devem ficar dois ou três dias na cidade, incluindo novos free shops (lojas em portos, aeroportos e fronteiras, sem incidência de impostos locais). Com informações da agência estatal de notícias da China, Xinhua.

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