O corpo da criança apresenta sinais de asfixia por imersão e marcas de estrangulamento manual (Monica Kaneko/Flickr)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2012 às 20h18.
Buenos Aires - Uma brasileira é a principal suspeita da morte de seu filho de seis anos, que foi encontrado afogado na banheira de sua casa em um exclusivo bairro dos arredores de Buenos Aires.
A situação de Adriana Cruz, de 41 anos, é 'muito complicada', considerou o promotor Leandro Heredia, que investiga a morte de Martín, o filho da mulher, um fato que causou grande comoção no bairro de San Vicente.
Heredia, que nas próximas horas interrogará a mulher, comentou que 'tudo faz pensar' que Adriana é a autora do crime perpetrado na terça-feira.
'Presumimos que a criança tentou resistir porque ela tem lesões nas mãos e no pescoço. Foi uma luta entre Davi e Golias na qual, neste caso, Golias ganhou indubitavelmente', resumiu o promotor em declarações aos jornalistas.
Heredia disse que a mulher atravessava 'um divórcio conflituoso' com seu ex-marido e detalhou que em fevereiro este a denunciou perante a justiça por 'tentar atentar contra a vida de seu filho'.
'Sabemos também que entre novembro e dezembro do ano passado a mulher esteve internada durante 40 dias em uma clínica psiquiátrica', acrescentou.
Adriana Cruz está em um hospital de Buenos Aires, no qual deu entrada nesta terça-feira para ser submetida a uma lavagem estomacal após uma forte ingestão de sedativos.
No entanto, o promotor esclareceu que 'já está em condições de ser interrogada'.
O caso foi denunciado à polícia por uma empregada doméstica, que ao chegar à casa de Adriana encontrou a mulher desmaiada ao lado da banheira e o pequeno Martín afogado, com uma gravata que o estrangulava no pescoço.
O corpo da criança apresenta sinais de asfixia por imersão e marcas de estrangulamento manual, mas os investigadores aguardam os resultados da autópsia para confirmar a mecânica da morte.