Brasil

Brasil tem condições de ser protagonista dos principais desafios globais, afirma Alckmin

Em entrevista ao Canal UM BRASIL, vice-presidente também defende meta de déficit zero para 2024

Alckmin: Segundo o vice-presidente, o país também tem relevância indiscutível nos três maiores desafios mundiais (UM BRASIL/Reprodução)

Alckmin: Segundo o vice-presidente, o país também tem relevância indiscutível nos três maiores desafios mundiais (UM BRASIL/Reprodução)

UM BRASIL
UM BRASIL

Hub de conteúdo

Publicado em 30 de dezembro de 2023 às 10h00.

O vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, avalia que a nova industrialização pressupõe inovação e sustentabilidade, o que dá ao Brasil a oportunidade de ser um protagonista global. “Hoje, para ter crescimento econômico e eficiência, além de reduzir custos e fabricar bem, é preciso compensar as emissões de carbono”, diz.

Segundo o vice-presidente, o país também tem relevância indiscutível nos três maiores desafios mundiais: segurança alimentar, segurança energética e mudanças climáticas. “Batemos recordes de safra, temos energia renovável com baixo custo e estamos no centro da questão do clima”, destaca. “O combate ao desmatamento é um tema prioritário para o governo. Em menos de um ano, conseguimos uma redução de mais de 48% nos índices de desmatamento na Amazônia”, acrescenta.

Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da FecomercioSP —, Alckmin também fala sobre o cenário atual do Brasil e os rumos para 2024, destacando a importância das aprovações de reformas neste primeiro ano de governo. “É preciso aproveitar a força da eleição e da legitimidade popular para aprovar reformas estruturantes, constitucionais. Estamos só começando, mas começamos bem”, analisa.

Em relação ao arcabouço fiscal, o vice-presidente da República defende a importância de se trabalhar pela meta de déficit zero em 2024 e, assim, viabilizar pequenos superávits consecutivos nos próximos anos. “É uma tarefa com duas vertentes: precisamos elevar o PIB e melhorar a questão fiscal, com redução de gastos e mais eficiência na arrecadação”.

Sobre uma possível Reforma Administrativa, o vice-presidente defende o caminho da desburocratização. “Entendo que melhorar a eficiência do gasto público, fazendo mais com menos dinheiro para desonerar a sociedade, e fazer a economia crescer, é uma obra interminável”, pondera. “Hoje, a tecnologia da informação ajuda os governos e contribui muito para a eficiência dos serviços públicos. Por isso, mais do que uma Reforma Administrativa, eu faria uma reforma do Estado, que passa, principalmente, pela desburocratização e pela simplificação.”

Analisando a agenda de 2024 e as perspectivas para a economia, Alckmin retorna à questão do protagonismo brasileiro no cenário mundial. “Em segurança alimentar, nós podemos amentar muito nossa produção sem derrubar uma árvore sequer. Somos exemplo para o mundo no uso de energia renovável e abrigamos uma das três florestas tropicais restantes no planeta. Se a gente trabalhar competividade e produtividade, o Brasil pode ser o grande receptor de investimentos. Podemos crescer mais e de maneira sustentável, ou seja, melhorando a renda da população”, finaliza.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:Geraldo AlckminGoverno Lula

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022