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Brasil tem até 8 mil MW para sistema elétrico Em 2014

Segundo ministro, Sistema Elétrico Brasileiro tem entre 6 mil e 8 mil megawatts de capacidade nova para entrar em operação no ano


	O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão: "eu não prego o racionamento. Eu sei que há analistas que, a todo instante sugerem isso. São analistas competentes, que têm o meu respeito"
 (Jose Cruz/ABr)

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão: "eu não prego o racionamento. Eu sei que há analistas que, a todo instante sugerem isso. São analistas competentes, que têm o meu respeito" (Jose Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 11h09.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira que o Sistema Elétrico Brasileiro tem entre 6 mil e 8 mil megawatts de capacidade nova para entrar em operação em 2014.

"Ao longo do ano acredito que mais para 8 mil do que para 6 mil", disse o ministro antes de participar de evento promovido pela Eletrobras. Ele voltou a descartar a possibilidade do país passar por um novo racionamento de energia elétrica, como o ocorrido em 2001.

Ele afirmou que a usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, por exemplo, terá 15 novas turbinas em funcionamento ao longo do ano.

Na véspera, o Operador Nacional do Sistema elétrico (ONS) divulgou relatório em que cita a liberação de operação comercial de turbina de 75 MW de Jirau. A turbina é a terceira unidade geradora em operação na usina e deve aumentar a disponibilidade de geração de eletricidade do país.

"Eu não prego o racionamento. Eu sei que há analistas que, a todo instante sugerem isso. São analistas competentes, que têm o meu respeito. Sucede que temos, na órbita do Ministério, analistas igualmente responsáveis e competentes que asseguram a firmeza do sistema e não há porque caminhar para uma solução dessa natureza (racionamento)", disse a jornalistas.

Lobão reiterou que, mesmo se os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste não subirem a 43 por cento de capacidade no fim de abril - patamar tido como adequado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)- não haverá racionamento.

Segundo o ministro, na próxima semana deve sair a decisão com relação a um eventual aporte do governo na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobrir o custo adicional da energia gerada pelas usinas termelétricas.

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