Operação para detectar vírus chikungunya: febre é uma doença transmitida por mosquitos do gênero Aedes (Jose Cabezas/AFP)
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 15h23.
São Paulo - O Ministério da Saúde registrou até o dia 15 de novembro 1.364 casos de febre chikungunya no Brasil, sendo 125 confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico.
Do total, segundo informações do portal do ministério, 71 casos são importados, ou seja, de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença - como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Guiana Francesa, entre outros.
Os outros 1.293 casos foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão.
Destes casos, chamados de autóctones, 531 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 563 em Feira de Santana (BA), 196 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos (MG), um em Pedro Leopoldo (MG) e um em Campo Grande (MS).
Prevenção
O portal do Ministério da Saúde lembra, ainda, que febre chikungunya é uma doença transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores.
Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias.
A letalidade da chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações para a eliminação dos criadouros dos mosquitos - as mesmas para o controle da dengue.
Entre os principais cuidados estão verificar se a caixa d água está bem fechada, não acumular vasilhames no quintal, verificar se as calhas não estão entupidas e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.