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Brasil organiza Copa em grande estilo

O Brasil prepara uma Copa do Mundo em grande estilo, com 12 cidades que mostram a diversidade cultural do país de dimensões continentais

Pelé, na Costa do Sauípe, onde será feito o sorteio para os grupos da Copa: os organizadores não pouparam esforços nem dinheiro (Getty Images)

Pelé, na Costa do Sauípe, onde será feito o sorteio para os grupos da Copa: os organizadores não pouparam esforços nem dinheiro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2013 às 09h27.

Rio de Janeiro - O Brasil prepara uma Copa do Mundo em grande estilo, com 12 cidades que mostram a diversidade cultural do país de dimensões continentais e 12 luxuosos estádios que tentarão fazer honra à paixão pelo futebol professada por boa parte da população.

Os organizadores não pouparam esforços nem dinheiro. O Mundial será disputado em sete estádios novos e outros cinco remodelados, a um custo total de mais de R$ 8 bilhões.

O Rio de Janeiro será a sede da final, com o novo Maracanã, enquanto São Paulo receberá a partida de abertura com um novo palco, a Arena Corinthians.

O torneio unirá também cidades bastante distantes e diferentes como Porto Alegre, Fortaleza e Manaus. O desejo do Governo de levar a Copa a todo o território nacional incluiu na lista de sedes cidades sem grande tradição futebolística, como Cuiabá e Brasília, e deixou de fora o estado do Pará, o mais apaixonado pelo esporte na região Norte.

O futebol está enraizado na cultura do Rio de Janeiro, uma cidade que encarna todos os tópicos que se costumam ser atribuídos à população brasileira no exterior: o samba, o carnaval, as favelas, a praia e a paixão pelo esporte.

O estádio mais tradicional do país e talvez do mundo fica na cidade e recebeu quase 200 mil pessoas na final da Copa do Mundo de 1950, em que o Brasil perdeu para o Uruguai. Agora remodelado, o Maracanã teve sua capacidade reduzida para 78.639 assentos.


A outra grande capital do futebol, São Paulo, ainda não tem seu estádio pronto. A Arena Corinthians, com uma capacidade de 68 mil espectadores, é um dos poucos estádios que não segue o desenho oval do Maracanã.

O local está em fase final de construção, mas sofreu um grande revés na última semana. No dia 27, dois operários morreram após a queda de um guindaste e de parte da cobertura metálica. O Comitê Organizador Local (COL), no entanto, garantiu que não haverá problemas para entregar a obra até o jogo de abertura.

Os outros estádios novos são a Fonte Nova (Salvador), o Nacional Mané Garricha (Brasília), a Arena Pernambuco (Recife), a Arena das Dunas (Natal), a Arena Pantanal (Cuiabá) e a Arena da Amazônia (Manaus). Essas duas últimas cidades serão as capitais "verdes" do Mundial e têm a vegetação típica como grande atrativo.

A cerca de 4,5 mil quilômetros da capital do Amazonas estão as sedes Curitiba e Porto Alegre, duas cidades frias, que na época da Copa poderão ter temperaturas próximas a 0 grau. Seus estádios serão os reformados Arena da Baixada e Beira-Rio, respectivamente.

Outra grande "catedral" do futebol brasileiro é o Mineirão, de Belo Horizonte, construído em 1960 e que foi reformado para sediar uma das semifinais. Por ser uma cidade moderna e de clima ameno, a capital mineira é uma das favoritas como quartel para várias seleções.

O Nordeste é a região com mais sedes, quatro, entre elas Recife, Fortaleza e Natal. Menção especial merece a Bahia, que tem duas representantes na Copa: Salvador, que receberá jogos, e a Costa do Sauípe, onde nesta sexta-feira serão sorteados os grupos da competição.

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