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Brasil: OMS vê melhora da covid-19, mas aponta risco de novos picos

Diretor da OMS disse também que há uma tendência de baixa nos casos nas Américas

Coronavírus no Brasil: estudo com vermífugo nitazoxanida (Ricardo Moraes/Reuters)

Coronavírus no Brasil: estudo com vermífugo nitazoxanida (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de outubro de 2020 às 15h12.

Última atualização em 13 de outubro de 2020 às 22h57.

O diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan disse que a instituição celebra o fato de que o Brasil mostra números "estabilizando ou recuando" na covid-19, mas destacou que eles "seguem altos". Além disso, Ryan comentou, durante entrevista coletiva, o fato de que a desaceleração nos casos da doença "não exclui um novo pico" adiante.

Ryan disse que há uma tendência de baixa nos casos nas Américas. Além disso, ele parabenizou as equipes na linha de frente no Brasil pelo que tem sido "uma luta muito longa" contra a doença. Mas fez um acréscimo, dizendo que fala a partir de exemplos de outras nações: "o fato de que a doença está desacelerando não significa que ela não vá ganhar força de novo".

Com isso, a autoridade insistiu que se mantenha a vigilância, lembrando também que o País é muito grande, por isso um recuo no número geral não significa a ausência de regiões com quadros mais graves de contaminações.

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