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Brasil nega saída de senador da Bolívia

O texto depois acrescenta: "Reafirma que o Senador Pinto se encontra, desde 28 de maio de 2012, asilado na sede desta Representação Diplomática"

Senador Roger Pinto: o comunicado oficial é uma resposta à informação divulgada na data pelo tablóide boliviano que relatou que "Pinto saiu do país com a ajuda do CN" (©afp.com / null)

Senador Roger Pinto: o comunicado oficial é uma resposta à informação divulgada na data pelo tablóide boliviano que relatou que "Pinto saiu do país com a ajuda do CN" (©afp.com / null)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 13h40.

La Paz - A embaixada do Brasil na Bolívia desmentiu que o senador Roger Pinto, asilado na legação desde o fim de maio, tenha saído do país, como informou nesta sexta-feira o jornal La Razón, que esclareceu que era uma notícia divulgada pelo Dia dos Tolos (o Dia da Mentira para a região de língua espanhola).

"A Embaixada do Brasil em La Paz desmente a notícia publicada pelo jornal 'La Razón', na data de hoje, 28 de dezembro, sobre a suposta saída do senador Róger Pinto de território boliviano", afirma o comunicado da legação diplomática enviado à AFP.

O texto depois acrescenta: "Reafirma que o Senador Pinto se encontra, desde 28 de maio de 2012, asilado na sede desta Representação Diplomática".

O comunicado oficial é uma resposta à informação divulgada na data pelo tablóide boliviano que relatou que "Pinto saiu do país com a ajuda do CN" (Convergência Nacional), o partido de Pinto, com detalhes sobre a suposta fuga do congressista.

Ao final da notícia, depois de relatar as peripécias para sair da Bolívia, o La Razón escreveu: "Que a inocência valha a pena!".

É comum que os jornais bolivianos publiquem no dia 28 de dezembro notícias falsas ou brincadeiras pelo Dia dos Inocentes.

O senador de direita Pinto está há mais de seis meses asilado na embaixada do Brasil com o argumento de que sofre perseguição política. Brasília concedeu a ele o asilo, embora o governo boliviano tenha dito que não lhe concederá um salvoconduto, porque - insiste - tem julgamentos penais e não há pressão política.

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