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Brasil espera acordo rápido entre Colômbia e as Farc

Patriota destacou o início das conversas entre o Executivo liderado por Juan Manuel Santos e a guerrilha das Farc como um dos fatos importantes ocorridos no ano passado


	Antonio Patriota: ministro ressaltou que manteve contatos frequentes e detalhados com sua colega colombiana, María Ángela Holguín, sobre o transcurso do diálogo de paz 
 (Antonio Cruz/ABr)

Antonio Patriota: ministro ressaltou que manteve contatos frequentes e detalhados com sua colega colombiana, María Ángela Holguín, sobre o transcurso do diálogo de paz  (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 20h54.

São Paulo - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, manifestou nesta quinta-feira sua esperança que as negociações entre o Governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) produzam "resultados tangíveis" em um prazo máximo de um ano.

Patriota destacou o início das conversas entre o Executivo liderado por Juan Manuel Santos e a guerrilha das Farc como um dos fatos importantes ocorridos no ano passado na América Latina.

Em entrevista coletiva a correspondentes estrangeiros em São Paulo, o chanceler disse que o Brasil recebeu a notícia como uma "evolução extremamente significativa e positiva".

"Nossa expectativa é que esse processo siga adiante e dentro de um prazo curto, que esperamos que seja no máximo de um ano, já produza resultados tangíveis", disse Patriota.

Além disso, ressaltou que manteve contatos frequentes e detalhados com sua colega colombiana, María Ángela Holguín, sobre o transcurso do diálogo de paz que começou em outubro de 2012.


Para o chanceler, é importante que se alcance um acordo entre as partes que permita à Colômbia "concentrar-se" nos objetivos que na atualidade são relevantes para a América do Sul, entre os quais citou o "desenvolvimento sustentável" e o aperfeiçoamento das instituições da democracia.

Durante a entrevista coletiva, o ministro repassou diferentes conflitos internacionais, fez menção à intervenção estrangeira no Mali e assegurou que, na medida em que não há um questionamento dessa ação, o Brasil não se opõe, porque se trata de atender o pedido de um Governo reconhecido.

No entanto, Patriota lembrou a importância da "transparência sobre o que está sendo realizado no terreno", de manter os membros do Conselho de Segurança da ONU "permanentemente informados" e da proteção da população civil.

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