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Brasil é uma sociedade aberta e o racismo é menor que nos EUA, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre racismo e ditadura durante o 31º Fórum Nacional e chorou o se lembrar do economista Reis Velloso

Guedes: "Os civis fizeram a inclusão dos pobres no Orçamento público, mas esqueceram de tirar os privilégios" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Guedes: "Os civis fizeram a inclusão dos pobres no Orçamento público, mas esqueceram de tirar os privilégios" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2019 às 14h50.

Rio - Depois de 25 minutos recordando "causos" antigos envolvendo economistas e políticos brasileiros da época da ditadura, como os ex-ministros Delfim Neto e João Paulo do Reis Velloso, o ministro da Economia, Paulo Guedes disse nesta sexta-feira, 10, durante o 31º Fórum Nacional, realizado desde a quinta-feira, 9, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), que o Brasil é uma sociedade aberta e que a discriminação social é menor nos Estados Unidos.

"O Brasil é isso, não importa o que digam, o Brasil é uma sociedade aberta e nos últimos 30 anos militares construíram infraestrutura e civis fizeram a inclusão dos pobres no Orçamento público, mas esqueceram de tirar os privilégios", disse Guedes, na abertura do último dia do Fórum. "Aqui o racismo é menor do que nos Estados Unidos", completou.

O ministro chorou bastante ao iniciar sua palestra, ao lembrar do economista Reis Velloso, falecido em fevereiro deste ano. "Não pude ir ao enterro, por isso estou desabafando aqui", explicou, sendo muito aplaudido por uma pequena plateia que veio prestigiar o evento.

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