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Brasil e Paraguai construirão duas pontes entre os países, afirma Temer

Uma ligará a cidade paranaense de Foz do Iguaçu a Puerto Presidente Franco e outra a cidade de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta

Ponte da Amizade: obra foi a última realizada ligando os dois países, há 53 anos (Reprodução/Wikimedia Commons)

Ponte da Amizade: obra foi a última realizada ligando os dois países, há 53 anos (Reprodução/Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de outubro de 2018 às 17h53.

O presidente Michel Temer disse que o Brasil e o Paraguai vão levar adiante a construção de duas pontes ligando os dois países. Uma delas ligará a cidade paranaense de Foz do Iguaçu a Puerto Presidente Franco; e outra a cidade de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta.

A declaração foi feita por Temer em sua conta no Twitter após uma conversa por telefone entre ele e o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez. "Falei, há pouco, por telefone com o presidente Mario Abdo. Tratamos de ponto central da agenda entre Brasil e Paraguai: a integração física. Vamos avançar na construção de duas novas pontes. [São] obras importantes para o escoamento da produção agropecuária brasileira e para os que vivem na região de fronteira".

Benítez também se manifestou pela rede social. "Durante a ligação com o presidente do Brasil resolvemos ir adiante finalmente com a construção de novas pontes internacionais. Isso significará maiores facilidades para o acesso de nossos produtos ao Brasil, aumento do comércio e, portanto, melhores dias para nossa gente!".

Os dois países vinham conversando a respeito dessas obras. Em setembro, o ministro das Relações Exteriores paraguaio, Luis Alberto Castiglioni, disse esperar que nos próximos cinco anos as duas pontes saiam do papel.

A declaração ocorreu durante a visita de Castiglioni ao Brasil, quando se reuniu com o chanceler brasileiro, Aloysio Nunes Ferreira.

"Passaram-se 53 anos da construção da última ponte que liga Paraguai e Brasil [Ponte da Amizade]. Queremos, com a vontade política dos governos, que não se passe cinco anos para a construção de duas pontes internacionais", disse Castiglioni à época.

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