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Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2015 às 18h16.
Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 16h24.
São Paulo – Com cerca de 24,4 milhões de habitantes acima dos 60 anos, o Brasil ficou em 56º entre os melhores países do mundo para envelhecer. O levantamento e classificação, que leva em conta 96 nações, foi divulgado no estudo Global AgeWatch Index, do instituto de apoio ao idoso HelpAge International.
Em relação ao ano passado, o Brasil subiu duas posições. O líder do ranking é a Suíça, seguido por Noruega, Suécia e Canadá. O pior é o Afeganistão.
A Suíça teve ótimas marcas em todos os indicadores analisados, mas destaca-se por liderar a categoria “Ambiente favorável”, que leva em conta a satisfação dos idosos do país com transporte público, segurança e outros serviços oferecidos pela administração governamental.
Das quatro categorias do estudo, esse é justamente o fator que derruba o Brasil no ranking. O país é apenas o 87º lugar no critério, estimulado pela baixíssima taxa de satisfação com segurança (28%) e com os sistemas de transporte (45%).
A categoria em que o país mais pontua, com um 13º lugar, é a “Segurança de renda”, já que quase 87% têm acesso a pensões e a taxa de pobreza entre idosos fica abaixo dos 10%, por exemplo.
Resultados médios foram atingidos em “Níveis de saúde” (43º) e “Capacitação” (58º). Para a avaliação do primeiro, entra na conta a expectativa de vida — de 81 anos, um abaixo da média da região — e bem estar psicológico e mental. No segundo, contam a empregabilidade daqueles com 55 a 64 anos e nível educacional dos idosos.
As previsões para o futuro é que o Brasil atinja a taxa de 29,3% de população idosa até 2050. Hoje, o percentual é de 11,7%.