Felicidade: o relatório estudou os casos de 155 países e utilizou dados de entre 2014 e 2016 (MilicaStankovic/Thinkstock)
EFE
Publicado em 20 de março de 2017 às 10h42.
Genebra - O Brasil foi eleito o 22° país mais feliz do mundo, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade de 2017, elaborado a pedido da ONU e divulgado nesta segunda-feira.
A lista foi elaborada pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU (SDSN), coicidindo com o Dia Internacional da Felicidade.
No primeiro lugar da lista está a Noruega, de acordo com um grupo de especialistas, que analisaram o nível de felicidade dos países a partir de diversos indicadores, como o sistema político, os recursos, a corrupção, a educação e o sistema de saúde.
Entre os latino-americanos, o primeiro lugar ficou com a Costa Rica, já que atingiu 7,079 pontos sobre dez, o que valeu o 11° posto da classificação mundial.
O relatório estudou os casos de 155 países e utilizou dados de entre 2014 e 2016.
Segundo as conclusões do painel de analistas, a Costa Rica é seguida por Chile (20), Brasil (22), Argentina (24) e México (25), todos com mais de 6,5 pontos.
No posto 28 figura o Uruguai, no 29 a Guatemala e no 30 o Panamá.
Na parte média da tabela estão Colômbia (36), Nicarágua (43), Equador (44), El Salvador (45), Bolívia (58), Peru (63) e Paraguai (70).
Já no final da lista de classificação aparecem Venezuela (82), República Dominicana (86) e Honduras (91).
Além disso, o relatório avalia as mudanças ocorridas entre os períodos 2005-2007 e 2014-2016 para 126 países.
Segundo estes cálculos, os países que melhoraram seus índices são maioria na América Latina e no Caribe.
A Nicarágua é o estado que mais avançou desde 2005, com um aumento de 1,364 pontos.
A maior parte dos países da América do Sul conseguiu aumentar seus índices de felicidade em 12 anos, uma tendência que contrasta com a baixa pronunciada destes indicadores na Venezuela que, com quase um 1,6 menos, aparece como o país que mais piorou não só entre os latino-americanos, mas em nível global.
No mesmo período, os indicadores de felicidade se estagnaram ou diminuíram relativamente na América Central, e paradoxalmente, o país melhor qualificado no continente, Costa Rica, foi o que mais piorou em 12 anos em sua região, com uma queda de seu índice de felicidade de 0,178.