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Brasil consome menos frutas do que o recomendado pela OMS

Segundo a presquisa, brasileiros gastam em média 6,2% da renda com compras de frutas, verduras e legumes

O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, segundo a CNA (Natalia Kolesnikova/AFP)

O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, segundo a CNA (Natalia Kolesnikova/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 19h13.

Brasília – Pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sobre o consumo de frutas e hortaliças mostrou que apenas 18,2% dos brasileiros ingerem a quantidade de frutas recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 400 gramas por dia. Outro dado da pesquisa é que os brasileiros gastam, em média, 6,2% de sua renda com a aquisição de frutas, legumes e verduras.

O hábito de consumir frutas é pequeno, mesmo o Brasil sendo o terceiro maior produtor de frutas do mundo, avalia o estudo da CNA. A entidade levou quatro meses ouvindo 1.420 pessoas responsáveis pela alimentação de suas famílias, com diferentes níveis de escolaridade, de todas as classes sociais e regiões do país.

O presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Carlos Prado, considera que a pesquisa ajudará nas próximas ações da entidade e, a partir dela, será possível conversar com outras instituições sobre o problema da alimentação.

“Atribuo esses resultados, primeiro, à alimentação brasileira, que ainda não é muito saudável. Segundo, ao volume de produção do Brasil, que ainda tem que crescer e, com isso, conseguir uma redução de custo para que todos comam mais”, avaliou Prado.

A presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu, acredita que é necessário fazer uma pesada campanha de marketing para aumentar o consumo de frutas. “Nós estamos constatando, por meio dos números da saúde, que os problemas nutricionais têm trazido uma carga muito pesada para o SUS [Sistema Único de Saúde]. O aumento do consumo de frutas serviria não só para o privilégio das questões econômicas, mas, principalmente, para as questões da saúde”, disse.

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