Vacinação de adolescentes em São Paulo: 1 milhão de jovens com menos de 18 anos foram vacinados no Brasil (Eduardo Frazão/Exame)
Agência Brasil
Publicado em 28 de agosto de 2021 às 17h45.
Última atualização em 28 de agosto de 2021 às 17h47.
A vacinação contra covid-19 dos adolescentes, público abaixo dos 18 anos, começa a avançar no Brasil.
Até este sábado, 28, mais de 1 milhão de doses de vacina contra a covid-19 haviam sido aplicadas nos adolescentes entre 12 e 17 anos, segundo balanço do Ministério da Saúde.
Com cada vez mais lugares tendo completado a vacinação dos adultos com ao menos uma dose, estados e municípios puderam começaram a imunizar o público mais jovem.
Adolescentes, por ora, só podem ser vacinados com o imunizante da Pfizer, o único aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esse público.
O Brasil tem mais de 20 milhões de adolescentes entre 12 e 17 anos, quase 10% do total da população brasileira.
Mais de 187 milhões de doses da vacina contra a covid-19 foram aplicadas no Brasil até agora, e ao todo, 230 milhões já foram distribuídas aos estados para aplicação.
Com a ampla adesão da população à primeira dose, o principal desafio do Brasil a partir de agora será garantir que os brasileiros completem a imunização com a segunda dose, que ainda tem percentual baixo na comparação com países que começaram a vacinar mais cedo.
A vacina da Pfizer também será usada, segundo o Ministério da Saúde, para uma dose de reforço em pessoas com mais de 70 anos e imunossuprimidas, campanha que começa em 15 de setembro.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, até essa data, o Brasil terá recebido outras 150 milhões de doses de vacinas para imunizar toda a população adulta e, assim, a vacinação para o público adolescente deve seguir sendo ampliada.
"Com a chegada de mais doses da Pfizer até o fim de setembro, teremos doses suficientes para distribuir imunizantes e vacinar, não só os adolescentes, mas também aplicar a dose de reforço nas pessoas com mais de 70 anos e imunossuprimidos", disse Cruz, em nota à Agência Brasil.
A Pfizer é hoje somente a terceira vacina mais usada no Brasil, em meio à demora no começo da aplicação. No entanto, com a chegada de novos lotes e o fim das entregas de Butantan e Fiocruz, tende a se tornar a vacina mais abundante.
A previsão é que o Instituto Butantan conclua até o fim de agosto a entrega das 100 milhões de doses contratadas da Coronavac até o fim do mês de agosto.
Além disso, as doses da AstraZeneca a serem entregues pela Fundação Oswaldo Cruz serão destinadas agora para a aplicação da segunda dose, segundo o Ministério da Saúde.
“Há ainda doses da Janssen a serem entregues ao Ministério da Saúde. Só que essas doses estão previstas para chegar em outubro. Dessa forma, as doses que teremos disponíveis para aplicar dose de reforço, bem como imunizar adolescentes, serão as doses do imunizante da Pfizer”, afirmou o secretário.