Brasil

Brasil aproveita sucesso em meio à "insanidade" global, diz FT

A opinião da presidente Dilma Rousseff de que a crise norte-americana é uma "insanidade" reflete a situação mais confortável do país, no momento

O Brasil de Dilma ficou apenas como espectador na crise do governo Obama (Roberto Stuckert Filho/PR)

O Brasil de Dilma ficou apenas como espectador na crise do governo Obama (Roberto Stuckert Filho/PR)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 22h21.

São Paulo - O Brasil ficou na posição "invejável" de espectador durante as "loucuras" enfrentadas pelos Estados Unidos, pela União Europeia e pelo mundo desenvolvido, diz o jornal Financial Times nesta terça-feira (2).

Segundo o texto de Joe Leahy, o país tem uma imagem entre os emergentes de estabilidade macroeconômica, com taxas de desemprego caindo em níveis recordes.

Para o FT, a opinião da presidente Dilma Rousseff de que a crise norte-americana é uma "insanidade" parece resumir a percepção do Brasil sobre os problemas mundiais.

Sobre a limpeza de políticos na pasta do Ministério dos Transportes por acusações de corrupção, o jornal descreve a ação de Dilma como uma "primavera da nova presidente".

De acordo com o texto, a televisão brasileira tem recebido uma enxurrada de informações sobre os problemas internacionais dos EUA e da União Europeia pela incapacidade dos políticos em encontrar soluções, o que ameaçou a economia global.

Para o FT, apesar do crescimento ter tirado 49 milhões de brasileiros da pobreza, o governo Dilma deve tomar cuidado para que a próxima crise econômica não empurre a classe média para baixo.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEmpresasEstados Unidos (EUA)EuropaFinancial TimesGoverno DilmaJornaisPaíses emergentesPaíses ricosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresUnião Europeia

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022