De acordo com o reitor da UFMG e vice-presidente da Aulp, Clélio Campolina, “o Brasil tem com a África uma dívida social desde a escravidão” (András Osvát/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2012 às 19h02.
Maputo, Moçambique – A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação do Brasil, aprovou um edital de intercâmbio entre universidades de países falantes de língua portuguesa da África e do Timor Leste.
O anúncio foi feito durante o encontro anual da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (Aulp), que começou ontem (18) na capital de Moçambique.
A verba é de 1 milhão de euros por ano – cerca de R$ 2,6 milhões – e poderá beneficiar 400 professores e alunos de cursos em instituições brasileiras e do exterior. O dinheiro servirá para pagar passagens aéreas e bolsas para estada pelo período de um a quatro meses, nos projetos de ensino e pesquisa das universidades.
De acordo com o reitor da UFMG e vice-presidente da Aulp, Clélio Campolina, “o Brasil tem com a África uma dívida social desde a escravidão”, e essa é uma forma de integrar e promover o desenvolvimento da pesquisa nos países africanos, ao mesmo tempo em que aproxima o Brasil de um continente em forte ritmo de crescimento.