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Brasil alcança a marca de 100 mil recuperados do novo coronavírus

Resultado representa quase 40% das mais de 254.000 pessoas que contraíram a covid-19 no país; em todo o mundo, quase 2 milhões de pessoas já se recuperaram

Exemplo internacional: a Alemanha tem uma das maiores taxas de recuperação. (Sergei Karpukhin\TASS/Getty Images)

Exemplo internacional: a Alemanha tem uma das maiores taxas de recuperação. (Sergei Karpukhin\TASS/Getty Images)

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Clara Cerioni

Publicado em 18 de maio de 2020 às 20h01.

Última atualização em 18 de maio de 2020 às 20h28.

O Brasil superou a marca dos 100.00 recuperados do novo coronavírus. Segundo último balanço do Ministério da Saúde desta segunda-feira, 18, são 100.459 pessoas que já superaram a doença. Esse resultado representa quase 40% das mais de 254.000 pessoas que contraíram a doença no país. Há, ainda, 136.969 em acompanhamento e 16.792 óbitos.

Apesar de o mundo já contabilizar 4,8 milhões de casos, de acordo com dados do site Worldometer, que compila informações em tempo real de milhares de fontes no mundo, 1,9 milhão já estão recuperados, cerca de 40%. Em torno de 2,6 milhões são pacientes ainda em tratamento (98% com sintomas leves e 2% em situação séria ou crítica).

Alguns países se destacam com taxa de recuperação bem superior à média mundial. Na Alemanha, por exemplo, esse índice é de 86%. A Alemanha é conhecida por ter um dos sistemas de saúde mais eficientes do mundo. Graças à estratégia de testagem em massa da população, o país conseguiu identificar rapidamente muitos casos de covid-19 ainda no início da pandemia e, dessa maneira, pôde isolar os contaminados antes que esses espalhassem ainda mais os vírus. Com isso, conseguiu dedicar mais atenção aos doentes.

Outro país que se destaca nesse aspecto é a China, onde foram descobertos os primeiros casos do novo coronavírus, em dezembro do ano passado. O índice de pacientes recuperados é de 94%. Segundo dados do Worldometer, a China conta atualmente com apenas 82 pessoas infectadas, o que praticamente não é nada num país com 1,4 bilhão de habitantes.

No outro extremo, os Estados Unidos, que lideram as estatísticas globais de pessoas infectadas e óbitos causados pela covid-19, a situação é mais crítica, com um índice de recuperação de 21%, bem abaixo da média mundial.

Um levantamento divulgado recentemente pelo jornal The New York Times revelou que pelo menos 25.600 residentes e trabalhadores morreram devido ao coronavírus em lares de idosos e outras instituições de longa permanência para idosos. Isso representa um terço do total de óbitos registrados no país.

(Com Ernesto Yoshida)

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