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Boulos lança hoje pré-candidatura ao Planalto

Mais de duas dezenas de nomes conhecidos confirmaram participação no evento

GUILHERME BOULOS: "Preso deveria estar Bolsonaro por apologia à violência, em declarações como essa e outras. Irresponsável e criminoso" (Roberto Parizotti/CUT/Divulgação)

GUILHERME BOULOS: "Preso deveria estar Bolsonaro por apologia à violência, em declarações como essa e outras. Irresponsável e criminoso" (Roberto Parizotti/CUT/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de março de 2018 às 10h53.

Última atualização em 4 de março de 2018 às 10h56.

São Paulo - Cercado de integrantes de movimentos sociais, artistas e personalidades do mundo político, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, deve anunciar sua pré-candidatura à Presidência pelo PSOL neste domingo, em São Paulo, com o objetivo de ampliar os limites da sigla e se tornar alternativa viável de esquerda caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido pela Justiça de disputar a eleição.

O próprio Boulos evita falar abertamente sobre o anúncio da pré-candidatura para não estragar a surpresa, mas, segundo dirigentes do PSOL, ele já aceitou o convite do partido e vai assinar a ficha de filiação na segunda-feira, em São Paulo.

"Essa conferência é a síntese de um processo de construção coletiva que passou pela plataforma Vamos!, por encontros com vários setores da sociedade e tem a perspectiva de apresentar um projeto de esquerda para o Brasil", disse ele.

Mais de duas dezenas de nomes conhecidos confirmaram participação no evento. Alguns deles, como o cantor Caetano Veloso, que declarou voto em Ciro Gomes (PDT), não necessariamente apoiam a pré-candidatura de Boulos.

Outro exemplo é o ex-ministro Tarso Genro, do PT, que enviou um vídeo.

Eleitorado. O escritor Frei Betto, que participou do primeiro governo do PT, também vai ao evento de hoje. "Apoio todos candidatos progressistas", afirmou Frei Betto.

Segundo o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), um dos objetivos do partido é disputar parte do eleitorado que pode ficar órfão de Lula. "Uma parcela do petismo vê no PSOL uma alternativa. Certamente vamos disputar este eleitorado", disse Valente.

 

 

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