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Bomba explode em prédio público de Taubaté (SP)

Explosão é a terceira na cidade em menos de dois meses


	Panorama da cidade de Taubaté, no interior de São Paulo: explosão na Secretaria Municipal de Serviços Públicos não deixou feridos
 (Lucas H. R. Ataide/Wikimedia Commons)

Panorama da cidade de Taubaté, no interior de São Paulo: explosão na Secretaria Municipal de Serviços Públicos não deixou feridos (Lucas H. R. Ataide/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 20h29.

Taubaté - A Polícia Civil de Taubaté investiga a explosão de uma bomba na tarde desta sexta-feira na sede da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, localizada no Jardim Santa Clara, na região central da cidade. Apesar dos estragos - o telhado e dois boxes de banheiro foram destruídos - não houve feridos.

O fato aconteceu às 13h10 e, em seguida, uma ligação anônima avisou funcionários da Secretaria Municipal de Segurança, que outra bomba iria explodir às 13h13, no prédio da CTI, uma edificação histórica conhecida como Prédio do Relógio, onde funciona a Secretaria Municipal do Desenvolvimento e Inclusão Social e outros departamentos.

Segundo nota da prefeitura, o prédio foi evacuado, com a dispensa de cerca de cem funcionários, para que a polícia fizesse uma varredura no local. Nada foi encontrado. O trânsito nas imediações também foi interrompido por 30 minutos.

Foi a terceira explosão na cidade em menos de dois meses - a primeira foi em outubro, no banheiro da sede da Associação dos Funcionários Públicos Municipais; a segunda aconteceu no cemitério municipal. A hipótese de as explosões terem sido provocadas por questões políticas foi descartada pela prefeitura, que também desmentiu a versão de que funcionários descontentes com a falta de pagamento do 13º salário teriam provocado a explosão desta tarde.

Conforme a assessoria de imprensa, o pagamento ocorreu normalmente nesta sexta-feira, como estava previsto.

O delegado titular do 1º distrito policial de Taubaté, José Luiz Migliolli, disse que "ainda não há nada de concreto nas investigações que vêm sendo feitas" e que as investigações "vão continuar". "Temos dificuldade em ouvir os funcionários, pois não podemos constrangê-los, mas desta vez foram deixados indícios que podem nos levar à alguma informação mais concreta", afirmou.

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