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Bolsonaro volta a defender fim de estabilidade para novos servidores

Equipe econômica pretende propor que as novas contratações de servidores sigam a CLT para só depois de um período conseguir estabilidade

Bolsonaro: presidente disse que a reforma administrativa a ser apresentada pelo governo pretende acabar com a estabilidade para novos servidores (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Bolsonaro: presidente disse que a reforma administrativa a ser apresentada pelo governo pretende acabar com a estabilidade para novos servidores (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de novembro de 2019 às 12h17.

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que a reforma administrativa a ser apresentada pelo governo pretende acabar com a estabilidade para novos servidores, com exceção de algumas carreiras. Ele não detalhou quais manteriam esse direito.

Como mostrou o jornal o Estado de S. Paulo, a equipe econômica pretende propor que as novas contratações de servidores sigam a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para só depois de um período - que pode ser de 10 anos - conseguir estabilidade.

O presidente deu entrevista ao sair do Palácio da Alvorada. Ele foi a uma concessionária da Honda no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) em Brasília, a 14 km da residência oficial, para buscar a moto que comprou.

O modelo adquirido pelo presidente é uma Honda NC 750X azul. O preço de mercado é R$ 33.980,00, segundo o site oficial da marca. Bolsonaro disse ter pago a moto com o próprio cartão - e foi aplaudido por populares que o aguardavam na saída do Alvorada.

Ele foi recebido por mais de uma dezena de funcionários da Honda e sob forte esquema de segurança. Ele foi acompanhado pelo ministro da secretaria de governo, Luiz Eduardo Ramos.

Medidas

Sobre as medidas, o presidente disse ainda que elas estão praticamente fechadas. "Não posso garantir que vai sair essa semana (o conjunto de medidas), mas tá quase tudo pronto pra criança nascer", afirmou.

"Daqui para frente não teria estabilidade. Lógico que algumas carreiras típicas de estado vão ter que manter estabilidade. Não posso formar um sargento, um capitão de forças especiais e depois mandar embora. Tem outras de servidor civil que não quero entrar em detalhes agora", acrescentou o presidente.

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