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Bolsonaro visitará o Chile em primeira viagem como presidente eleito

O anúncio é feito à imprensa chilena pelo Onyx Lorenzoni, depois que o governo chileno admitiu ter feito contato com a equipe de Bolsonaro antes do 2º turno

Bolsonaro: "O presidente Piñera é um aliado e esperamos fortalecer os laços", disse Lorenzoni (Pilar Olivares/Reuters)

Bolsonaro: "O presidente Piñera é um aliado e esperamos fortalecer os laços", disse Lorenzoni (Pilar Olivares/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de outubro de 2018 às 13h38.

Última atualização em 31 de outubro de 2018 às 12h10.

O Chile será o primeiro país que o presidente eleito brasileiro, Jair Bolsonaro, visitará depois de vencer o segundo turno das eleições, neste domingo, confirmou nesta segunda-feira à imprensa chilena Onyx Lorenzoni, seu futuro chefe de gabinete.

Bolsonaro, que ainda se recupera de uma facada que sofreu durante a campanha eleitoral, já determinou os primeiros países que visitará depois de se tornar presidente eleito do Brasil ao derrotar Fernando Haddad no segundo turno.

"Depois de se recuperar da cirurgia, o presidente Bolsonaro vai primeiro para o Chile, depois aos Estados Unidos", afirmou Lorenzoni ao canal 24 horas do Chile.

"Este é um compromisso que o presidente (Bolsonaro) assumiu com o presidente Piñera", acrescentou Lorenzoni, que não informou a data da visita.

O anúncio é feito depois que o governo de Piñera admitiu ter feito contato com a equipe de Bolsonaro antes do segundo turno. Representantes dos partidos de direita que apoiam o governo de Piñera também visitaram o ultraconservador brasileiro.

"O presidente Piñera é um aliado e esperamos fortalecer os laços", disse Lorenzoni à rede CNNChile.

Piñera foi um dos primeiros líderes da região a parabenizar a vitória de Bolsonaro com uma mensagem nas redes sociais, na qual o convidou para visitar o Chile.

"Tenho certeza de que vamos trabalhar com vontade, força e visão para o futuro em favor do bem-estar de nossos povos", disse Piñera.

Antes de sua eleição, Bolsonaro expressou sua admiração por Piñera e sua intenção de trabalhar em conjunto pelo "progresso" do Brasil e do Chile.

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