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Bolsonaro vai levar 15 pessoas para abertura da Assembleia-Geral da ONU

Apesar das dúvidas sobre a participação de Bolsonaro, a ONU afirmou que não será cobrada vacinação contra a covid-19. Presidente deverá apresentar teste PCR negativo

Bolsonaro pode ter problemas para circular em Nova York (Alan Santos/PR/Flickr)

Bolsonaro pode ter problemas para circular em Nova York (Alan Santos/PR/Flickr)

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Reuters

Publicado em 17 de setembro de 2021 às 10h27.

Última atualização em 17 de setembro de 2021 às 10h29.

O presidente Jair Bolsonaro parte para Nova York no próximo domingo, onde participa da abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, com uma comitiva de 13 pessoas, incluindo oito ministros, o filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e a primeira-dama, Michelle, no que será sua primeira viagem internacional desde o início da pandemia de Covid-19.

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Bolsonaro chega domingo a Nova York e, como é tradição, faz o primeiro discurso de chefe de Estado na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, na terça-feira. Na segunda-feira, de acordo com uma fonte, o presidente terá reuniões bilaterais com outros chefes de Estado.

No entanto, por enquanto está marcada apenas uma reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

A previsão é que o presidente retorne ao Brasil ainda na manhã de terça-feira, logo depois de discursar nas Nações Unidas.

Depois de um período de incertezas sobre como seria a participação do presidente no evento, já que havia receio de que fosse cobrado também de chefes de Estado a vacinação contra a Covid-19, as Nações Unidas confirmaram que isso não será feito.

Bolsonaro deverá apresentar apenas um teste PCR negativo, em vez da vacina.

Já na cidade de Nova York, o presidente pode ter problemas para circular. Fora da jurisdição da prefeitura, as Nações Unidas podem deixar de cobrar os comprovantes de vacinação, mas o governo local mantém a exigência do passaporte sanitário --vacinação ou teste PCR-- para acesso a bares, lojas e restaurantes.

Crítico das vacinas, sobre as quais até hoje levanta dúvidas e diz, erroneamente, que são experimentais, Bolsonaro até hoje não se vacinou. Depois de cobranças, passou a dizer que será "o último brasileiro a se vacinar", para deixar vacinas para quem quiser.

Já entre os ministros que acompanharão o presidente, boa parte já está vacinado.

Estão na comitiva os ministros das Relações Exteriores, Carlos Alberto França; da Justiça, Anderson Torres; da Economia, Paulo Guedes; da Saúde, Marcelo Queiroga; do Meio Ambiente, Joaquim Leite; do Turismo, Gilson Machado; da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Fazem parte ainda do grupo comitiva o almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, além do advogado Rodrigo Mudrovitsch.

Ligado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, para quem já advogou, Mudrovitsch foi indicado pelo governo brasileiro para concorrer a uma das vagas de juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O nome chegou ao presidente pelo seu filho Eduardo.

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