Brasil

Bolsonaro usa crise de segurança no ES para criticar desarmamento

Desde a última sexta-feira parentes de policiais protestam em frente dos batalhões da PM na Grande Vitória e em cidades do interior do ES

 (Reprodução/Luis Macedo/Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

(Reprodução/Luis Macedo/Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 14h02.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2017 às 14h06.

São Paulo – O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aproveitou a crise de segurança no Espírito Santo para fazer críticas ao desarmamento.

“Quem está dentro de casa não se sente seguro porque foi desarmado”, afirma o parlamentar em vídeo publicado em sua página no Facebook.  “Resolveram desarmar o cidadão de bem, então hoje você não tem segurança nem dentro de casa”.

Bolsonaro ainda solicitou ao governo do Estado que faça a negociação necessária para que os policiais militares voltem às ruas. “O apelo que eu faço é que vocês busquem uma maneira de solucionar esse caso”, disse.

Onda de violência

Desde a última sexta-feira (3) parentes de policiais protestam em frente dos batalhões da Polícia Militar na Grande Vitória e em cidades do interior do Espírito Santo. O movimento pede o reajuste de salário, pagamento de benefícios e melhores condições de trabalho.

Como a lei proíbe que PMs façam greves, eles alegam que não podem trabalhar devido ao bloqueio nos batalhões.

Com o policiamento nas ruas afetado, o número de crimes saltou nos últimos dias: mais de 60 pessoas foram mortas, ônibus foram incendiados e uma série de assaltos também foram registrados.

Diante do clima insegurança, o governo federal autorizou o envio de 200 homens da Força Nacional e 1,2 mil homens das Forças Armadas para atuar no estado.

 

Veja a integra do vídeo pulicado pelo deputado.

Acompanhe tudo sobre:Espírito SantoJair BolsonaroViolência política

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final