Bolsonaro: presidente brasileiro declarou apoio a movimento de oposição da Venezuela (Simon Dawson/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 30 de abril de 2019 às 12h24.
Última atualização em 30 de abril de 2019 às 14h47.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 30, que o Brasil se solidariza com o povo da Venezuela, país onde o líder da oposição Juan Guaidó disse ter apoio dos militares para depor o governo de Nicolás Maduro, e afirmou que o Brasil apoia a liberdade do país vizinho.
Em declarações em sua conta no Twitter, o presidente chamou Maduro de "ditador" e o vinculou a partidos que são oposição a seu governo no Brasil.
O Brasil acompanha com bastante atenção a situação na Venezuela e reafirma o seu apoio na transição democrática que se processa no país vizinho. O Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 30, 2019
"O Brasil se solidariza com o sofrido povo venezuelano escravizado por um ditador apoiado pelo PT, PSOL e alinhados ideológicos. Apoiamos a liberdade desta nação irmã para que finalmente vivam uma verdadeira democracia", escreveu o presidente na rede social.
Mais cedo, Guaidó disse ter o apoio de militares para derrubar Maduro, que por sua vez, afirma ter a lealdade das Forças Armadas. Confrontos aconteciam nos arredores de uma base aérea em Caracas onde Guaidó anunciou que tinha o apoio de militares mais cedo.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, também se manifestou no Twitter sobre a crise no país.
A Câmara tem manifestado sua contrariedade com os recentes processos eleitorais ocorridos no país vizinho, especialmente naquele que tentou restringir o Poder Legislativo com a eleição de uma assembleia constituinte que viola as normas estabelecidas pela Constituição de 1999.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) April 30, 2019
A Câmara dos Deputados reitera, assim, seu respeito à soberania da Assembleia Nacional e à independência dos Poderes; à necessidade de definição de um calendário eleitoral viável e constitucional; e à libertação de prisioneiros políticos e de consciência.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) April 30, 2019