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Bolsonaro se desentende com chefe de segurança e PF avalia troca

Teixeira repreendeu agentes federais que permitiram que candidato colocasse parte do corpo para fora do carro para acenar, o que desagradou Bolsonaro

Acompanhado de agentes da PF e da mulher, Bolsonaro votou no Rio. (Tânia Rego/Agência Brasil)

Acompanhado de agentes da PF e da mulher, Bolsonaro votou no Rio. (Tânia Rego/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de outubro de 2018 às 15h27.

São Paulo - O candidato Jair Bolsonaro (PSL) se desentendeu com o chefe da equipe de policiais federais responsável pela sua segurança pessoal, o delegado Antônio Marcos Teixeira, na manhã deste domingo, 28.

O desentendimento ocorreu após Teixeira repreender os agentes federais comandados por ele que permitiram que o candidato colocasse parte do corpo para fora do carro da PF e acenasse a apoiadores ao chegar no condomínio em que mora, após votar no Rio de Janeiro.

Com meio corpo para fora de uma viatura da Polícia Federal, Bolsonaro deixou a escola acenando para apoiadores e ouvindo gritos de "mito". Cerca de 100 eleitores trajando camisas amarelas o apoiavam e cercaram a caminhonete onde estava Bolsonaro, atrapalhando o forte esquema de segurança que havia sido montado.

Bolsonaro, após o ocorrido, chegou a dispensar o delegado de sua segurança. Como o candidato não tem poder para decidir se o delegado continua ou não a desempenhar a chefia de sua equipe de segurança, a situação será avaliada pela PF.

Em caso de vitória, Bolsonaro tem o direito de continuar com a segurança da PF até o dia 1º de janeiro, data da posse.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a PF vai aguardar o resultado da eleição para decidir se haverá a troca no comando da segurança de Bolsonaro. Caso ele saia vencedor das urnas, a PF deve decidir nesta segunda-feira, 29, se fará a troca.

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