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Bolsonaro recebe previsão de alta para sexta-feira e deve se hospedar no Palácio dos Bandeirantes

O ex-presidente está internado desde segunda-feira no Hospital Vila Nova Star

A internação do ex-presidente ocorre em meio às investigações sobre o esquema de venda ilegal de joias (Lula Marques/Agência Brasil)

A internação do ex-presidente ocorre em meio às investigações sobre o esquema de venda ilegal de joias (Lula Marques/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de setembro de 2023 às 13h45.

Última atualização em 13 de setembro de 2023 às 13h52.

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem previsão de ter alta hospitalar para sexta-feira, 15, e depois deve se hospedar no Palácio dos Bandeirantes, a convite do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). As informações são do assessor Fabio Wajngarten.

Bolsonaro foi submetido a cirurgias para reduzir refluxo gástrico e corrigir desvio de septo nasal. O ex-presidente está internado desde segunda-feira no Hospital Vila Nova Star, na zona sul da cidade. Segundo boletim médico, os procedimentos ocorreram “de forma satisfatória”.

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Nesta quarta, Bolsonaro recebeu a visita de Tarcísio. “Que bom encontrá-lo bem e disposto, presidente Jair Bolsonaro. Seguimos orando pelo senhor e que Deus acompanhe a sua recuperação”, escreveu Tarcísio em publicação nas redes sociais.

O ex-presidente já fez cinco cirurgias desde que levou uma facada em Juiz de Fora (MG), durante a campanha presidencial de 2018. O último procedimento ocorreu nos Estados Unidos, em janeiro deste ano. No dia 9 daquele mês, um dia após os atos de invasão e depredação das sedes dos Três Poderes por seus apoiadores, em Brasília, ele sentiu dores abdominais e precisou tratar de uma aderência em uma hérnia incisional.

Alvo de investigações

A internação do ex-presidente ocorre em meio às investigações sobre o esquema de venda ilegal de joias recebidas em missões oficiais por integrantes do governo Bolsonaro. Revelado pelo "Estadão" em março, o caso agora segue para uma nova etapa com a homologação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e braço direito do ex-presidente.

Como mostrou o "Estadão", a delação de Cid preocupa cada vez mais o ex-presidente e sua família. Um interlocutor de Bolsonaro disse, sob reserva, que ninguém no PL tem dúvidas de que mais denúncias contundentes vão aparecer, e não somente relativas ao escândalo das joias. O depoimento do ex-ajudante de ordens pode, inclusive, fazer Bolsonaro ser expulso do Exército e deixar de ser capitão reformado.

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