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Bolsonaro recebe embaixador italiano e discute situação de Battisti

Antes dele, uma comitiva chinesa - composta pelo embaixador Li Jinzhang e pelo ministro Song Yang -, também visitou o presidente eleito

Antonio Bernardini deixou o condomínio onde Bolsonaro mora, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, demonstrando satisfação pelo encontro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Antonio Bernardini deixou o condomínio onde Bolsonaro mora, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, demonstrando satisfação pelo encontro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 11h47.

Última atualização em 14 de dezembro de 2018 às 18h02.

Rio - O embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, visitou o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na manhã desta segunda-feira, 5, para tratar do futuro da relação entre os dois países e discutir a situação do ativista italiano Cesare Battisti, condenado no país europeu por terrorismo. Bernardini deixou o condomínio onde Bolsonaro mora, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, demonstrando satisfação pelo encontro.

"O caso Battisti é muito claro. A Itália está pedindo a extradição do Battisti, o caso agora está sendo discutindo no Supremo Tribunal Federal e esperamos que o Supremo tome uma decisão no tempo mais curto possível", disse Bernardini.

O embaixador não quis antecipar se Bolsonaro fez alguma promessa sobre o caso, mas destacou que o presidente eleito "tem ideias muito claras sobre Battisti". Bolsonaro já declarou que pretende autorizar a extradição do italiano.

Segundo Antonio Bernardini, o encontro também serviu para reafirmar as boas relações entre os dois países. "Temos uma presença no Brasil que é histórica. É claro que estamos olhando para o futuro para aumentar a presença italiana no Brasil", afirmou o embaixador.

Antes dele, uma comitiva chinesa - composta pelo embaixador Li Jinzhang, pelo ministro Song Yang, pelo ministro conselheiro Qu Yuhui e pela tradutora Liu Xiyuan -, também visitou Bolsonaro. O grupo saiu sem dar declarações.

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