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Bolsonaro muda de ideia e pede que Senado mantenha Coaf na Economia

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente quer que o Senado mantenha a MP 870 da forma aprovada pela Câmara

Até esta segunda-feira (27), presidente Jair Bolsonaro defendia que Coaf ficasse sob responsabilidade do ministro da Justiça e Cidadania, Sergio Moro (Ueslei Marcelino/Reuters)

Até esta segunda-feira (27), presidente Jair Bolsonaro defendia que Coaf ficasse sob responsabilidade do ministro da Justiça e Cidadania, Sergio Moro (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de maio de 2019 às 21h32.

Última atualização em 27 de maio de 2019 às 21h33.

Brasília — Após o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), afirmar que vai defender a manutenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça e Segurança Pública, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira, 27, que o presidente Jair Bolsonaro é favorável a que o Senado mantenha a reforma administrativa da forma como foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada.

O texto aprovado na Câmara colocou o Coaf sob o comando do Ministério da Economia. O Senado deve votar o tema nesta terça-feira, 28.

Bolsonaro já havia se manifestado dessa forma na semana passada, mas, mesmo assim, Major Olimpio continuou defendendo que a órgão permaneça com Moro. Líderes do governo também já fizeram um apelo para que o Senado aprove o texto da Câmara e evite que a medida provisória da reforma administrativa perca a validade no próximo dia 3.

Se os senadores fizerem uma alteração, a matéria retorna à Câmara dos Deputados com um prazo apertado.

O porta-voz ainda afirmou que Bolsonaro entende que as alterações realizadas pela Câmara na reforma administrativa do governo, que reduziu de 29 para 22 ministérios, são "as que cabem no contexto inicial do presidente". Rêgo Barros acrescentou que o presidente "confia plenamente" na condução da pauta no Senado pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para que "os eventos relativos a medida provisória possam ser mais prontamente possível confirmados".

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