Imagem de arquivo: Na quarta-feira, em entrevista a jornalistas no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que já está com uma "mão na faixa" presidencial (YouTube/Band/Reprodução)
Reuters
Publicado em 18 de outubro de 2018 às 08h29.
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto para o segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, pediu nesta quinta-feira que os eleitores "jamais confiem" nos levantamentos e não relaxem na reta final da disputa contra Fernando Haddad (PT).
"Jamais confiem em pesquisas! Não relaxemos! Quando não falamos sobre as tais nos criticam e quando falamos fazem o mesmo. Tudo é motivo para tirarem do contexto e tentar induzi-lo para o que lhes interessa! Nossa pesquisa é o sentimento nas ruas! Grato a todos pela consideração!", escreveu o candidato em mensagem no Twitter.
Bolsonaro lidera o segundo turno da disputa presidencial com 59 por cento dos votos válidos, de acordo com a mais recente pesquisa Ibope, enquanto Haddad aparece com 41 por cento.
Na quarta-feira, em entrevista a jornalistas no Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que já está com uma "mão na faixa" presidencial porque Haddad não conseguirá reverter a desvantagem apontada pelas pesquisas até o dia da votação em segundo turno.
"Ele não vai tirar 18 milhões de votos de agora até daqui a dois domingos", disse Bolsonaro a repórteres após visitar a Superintendência da Polícia Federal no centro da capital fluminense.
Além da publicação sobre as pesquisas eleitorais, Bolsonaro também escreveu mensagem no Twitter na manhã desta quinta-feira contra o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mentor político de Haddad.
"Brasil: Um povo esgotado de pagar impostos e não ter respostas, dilacerado pelos maiores escândalos de corrupção da história protagonizados pelo partido do líder que continua dando ordens de dentro da cadeia. Transborda no brasileiro o sentimento angustiante de mudança", disse.
"Sempre dissemos que não existe salvador da pátria, mas graças a união do brasileiro temos a chance real de não virarmos a próxima Venezuela".