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Bolsonaro pede autorização a Moraes para ir à posse de Trump

O ex-presidente está com o passaporte retido desde fevereiro de 2024

Bolsonaro e Trump: ex-presidente afirma que foi convidado para a posse do presidente eleito dos EUA

Bolsonaro e Trump: ex-presidente afirma que foi convidado para a posse do presidente eleito dos EUA

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 8 de janeiro de 2025 às 12h09.

Última atualização em 8 de janeiro de 2025 às 13h08.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira, 8, que solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a autorização para viajar aos Estados Unidos e participar da posse do presidente eleito, Donald Trump.

Após indiciamento, Bolsonaro terá um 2025 entre julgamento decisivo e disputa política

"Meu advogado, Dr. Paulo Bueno, já encaminhou para o ministro Alexandre de Moraes pedido para eu reaver meu passaporte e assim poder atender a este honroso e importante evento histórico", disse em publicação no X, antigo Twitter.

O ex-presidente disse que ficou "honrado" com o convite para participar da posse. Ele também agradeceu ao seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pela interlocução com a família Trump. A posse do presidente eleito será no dia 20 de janeiro.

"Muito honrado em receber do presidente dos EUA, @realDonaldTrump, convite para a sua posse e de seu vice-presidente @JDVance, no próximo dia 20/JAN", afirmou.

Passaporte retido em meio às investigações sobre tentativa de golpe de Estado

O ex-presidente já realizou pedidos similares de liberação de seu passaporte, mas teve as solicitações negadas. A devolução do passaporte depende de uma decisão monocrática de Moraes, relator do inquérito da tentativa de golpe, ou de decisão colegiada da Primeira Turma do STF, responsável por analisar os recursos do caso.

Bolsonaro está com o passaporte retido desde fevereiro de 2024. A decisão de Moraes, confirmada pela Primeira Turma do STF, foi determinada no escopo das investigações que apuram a suposta tentativa de golpe de Estado no país. O ex-presidente e outros 39 aliados foram indiciados pela Polícia Federal em novembro pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

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