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Bolsonaro mantém viagem para retirar bolsa de colostomia neste domingo

O presidente será internado pela manhã, assim que chegar em São Paulo, por volta de 9h10.

Bolsonaro: após sobrevoar Brumadinho, o presidente disse que vai trabalhar para atender às vítimas (Ueslei Marcelino/Reuters)

Bolsonaro: após sobrevoar Brumadinho, o presidente disse que vai trabalhar para atender às vítimas (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de janeiro de 2019 às 16h21.

O presidente Jair Bolsonaro viajará para São Paulo às 8h deste domingo (27) para a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia, que usa desde setembro do ano passado após ter sofrido uma facada.

Surpreendido pela tragédia ocorrida em Brumadinho (MG), quando uma barragem de rejeitos da Vale se rompeu, ele visitou a área emergencialmente no sábado (26).

Após sobrevoar a região atingida pelos rejeitos da barragem da mineradora Vale que se rompe, o presidente disse que vai trabalhar para atender às vítimas, cobrar pelos danos causados e evitar novas tragédias.

Bolsonaro será internado ainda na manhã de domingo, assim que chegar na capital paulista, por volta de 9h10.

Ele passará por procedimentos preparatórios para a cirurgia, que ocorrerá na segunda-feira (28). A partir do início da intervenção, o vice-presidente Hamilton Mourão assumirá a presidência.

Ele ficará no cargo enquanto Bolsonaro se recupera da operação. A recuperação absoluta recomendada pelos médicos vai durar 48 horas.

Após o período, Bolsonaro poderá voltar a desempenhar as atividades como presidente da República.

"Nas 48 horas de descanso após a cirurgia, o vice-presidente assume [o cargo]. A partir daí [das primeiras horas de recuperação], ele será levado para um local na área do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital que tem condições mais humanizadas, e passará a estabelecer contatos com seus integrantes, particularmente com os ministros", disse à imprensa o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, ontem (25).

O presidente permanecerá em São Paulo por um período estimado em 10 dias, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, de ministros. Ele promete despachar diariamente.

A evolução da recuperação do paciente é que vai determinar a alta. Segundo Rêgo Barros, a imprensa será informada diariamente sobre o quadro de saúde do presidente, bem como de suas atividades no Hospital Albert Einstein.

Bolsonaro usa uma bolsa de colostomia desde que foi esfaqueado em um ato de campanha, em Juiz de Fora, dia 6 de setembro.

A facada atingiu o intestino e o então candidato foi submetido a duas cirurgias, uma na Santa Casa de Juiz de Fora e outra no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

A bolsa de colostomia utilizada por ele por cerca de quatro meses funciona como um intestino externo e possibilita a recuperação do intestino grosso e delgado.

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