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Bolsonaro lança candidatura à reeleição em convenção no Rio de Janeiro

Bolsonaro discursará no ginásio do Maracanãzinho, onde se espera a presença de 10 mil apoiadores

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro fazem fila enquanto esperam para acessar a convenção nacional do Partido Liberal (PL), onde Bolsonaro lançará oficialmente sua campanha de reeleição, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (Agence France-Presse/AFP)

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro fazem fila enquanto esperam para acessar a convenção nacional do Partido Liberal (PL), onde Bolsonaro lançará oficialmente sua campanha de reeleição, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (Agence France-Presse/AFP)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 24 de julho de 2022 às 11h37.

Última atualização em 24 de julho de 2022 às 11h55.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) lança sua candidatura à reeleição neste domingo (24), em um ato em que sua equipe de campanha tentará mantê-lo focado em uma agenda proativa para encurtar distâncias com Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A oficialização de Bolsonaro como candidato às eleições de outubro acontecerá na convenção do Partido Liberal (PL) no Rio de Janeiro, berço político do presidente.

Bolsonaro discursará no ginásio do Maracanãzinho, onde se espera um clima festivo, com a presença de 10 mil apoiadores, que devem comparecer vestindo as cores da bandeira.

A comissão de campanha do presidente trabalha para reverter a desvantagem nas pesquisas em relação ao ex-presidente Lula, favorito para 2 de outubro.

A última pesquisa EXAME/IDEIA mostra o ex-presidente Lula com 44% das intenções de voto, e o presidente Bolsonaro com 33%, nos números gerais de primeiro turno. 

Os assessores de Bolsonaro recomendaram que ele se concentre em uma agenda proativa neste domingo, focada na economia e nos esforços do governo para reduzir os preços dos combustíveis e fortalecer a ajuda social, e abandonar polêmicas como os ataques às urnas eletrônicas.

Exclusão de Damares

Na manhã deste domingo, 24, ninguém garante também que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pretenda discursar no palco. Ela poderia fazer uma breve participação de surpresa, como desejavam os marqueteiros do PL e do comitê bolsonarista, mas segundo assessores presidenciais está magoada com a exclusão da amiga e ex-ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) da chapa apoiada pelo Palácio do Planalto no Distrito Federal.

Ambas são evangélicas e desenvolveram uma relação próxima ao longo do mandato de Bolsonaro. Damares, que é pastora da Igreja Batista da Lagoinha, perdeu a vaga de candidata a senadora para a ex-ministra da Secretaria de Governo Flavia Arruda (PL), numa composição que contou com a intervenção do presidente.

Damares resiste agora a disputar uma vaga de deputada federal no Distrito Federal, uma das disputas mais concorridas, que inclui ex-governadores com recall. Michelle não tem a mesma relação com Flávia Arruda - nos bastidores do Planalto, ela era indicada como um dos motivos de ciúmes da primeira-dama.

Com informações da Agência Estado e AFP.

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