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Castello Branco: ‘privatização da Petrobras não está na mesa.; Bolsonaro: "esquece o PSL"; acordo para o Brexit mais distante

Castello Branco: presidente da Petrobras voltou a negar privatização da petroleira (Sergio Moraes/Reuters)

Castello Branco: presidente da Petrobras voltou a negar privatização da petroleira (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2019 às 07h17.

Última atualização em 9 de outubro de 2019 às 07h35.

Bolsonaro: ‘esquece o PSL’

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira 8 para um apoiador esquecer o PSL, seu partido político. O momento ocorreu na frente do Palácio do Alvorada quando um jovem se aproximou do presidente para gravar um vídeo. Na gravação, o homem se apresenta como pré-candidato pelo PSL e fala: “Eu, Bolsonaro e Bivar junto por um novo Recife”. Luciano Bivar é deputado federal por Pernambuco e presidente do partido. “Esquece o PSL”, cochicha Bolsonaro no ouvido do apoiador. “Não divulga isso não, ele tá queimado pra caramba”, diz o presidente em seguida. Bolsonaro, que já passou por oito partidos e era deputado pelo PSC, se filiou ao PSL em março do ano passado para ser candidato à Presidência, depois de negociar com o Patriota e com o PR para garantir sua candidatura. O partido é investigado por ter usado candidatas-laranjas nas eleições de 2018. Na semana passada, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi indiciado pela Polícia Eleitoral e denunciado pelo Ministério Público como autor do esquema em Minas Gerais, mas foi mantido no cargo pelo presidente. Luciano Bivar é investigado em Pernambuco em esquema semelhante.

Castello Branco: ‘privatização da Petrobras não está na mesa’

Não há planos para privatização da Petrobras, afirmou nesta terça-feira 8 o presidente da empresa, Roberto Castello Branco, em audiência na Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados, ao comentar a venda de ativos da empresa. “Privatização da Petrobras não está na mesa, não existe nenhum plano. De vez em quando alguém fala, é sempre esse fantasma”, declarou o executivo. O secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, disse a jornalistas na semana passada que não estão em seu mandato as privatizações de Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras. Mattar ponderou, no entanto, que há valor potencial a ser atingido no futuro com operações envolvendo essas empresas caso haja um entendimento nesse sentido entre sociedade, Congresso e presidente da República.

Caixa anuncia redução de juros para financiamento imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira 8 redução de até 1 ponto percentual nas taxas de juros para financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), que utilizam uma taxa pré-fixada mais a taxa referencial (TR). A menor taxa passou de 8,5% ao ano mais TR para 7,5%. A maior, de 9,75% mais TR ao ano para 9,5% mais TR ao ano. As novas taxas serão válidas a partir da próxima segunda-feira. As tarifas menores valem para linhas de crédito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). O SFH é voltado para os financiamentos de imóveis de menor valor e tem parte das unidades financiadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O SFI é destinado a imóveis mais caros, sem cobertura do FGTS.

Boeing recebe 1ª encomenda de 737 MAX após acidentes

A Boeing obteve a primeira encomenda do jato 737 MAX meses depois que a empresa foi forçada a suspender voos do modelo após duas quedas que mataram centenas de pessoas, afirmou a companhia nesta terça-feira 8. A empresa norte-americana, que está tentando concluir a compra do controle da divisão de aviação comercial da Embraer, também afirmou que o total de aeronaves entregues a clientes nos primeiros nove meses deste ano foi a metade do registrado um ano antes. Autoridades de aviação ao redor do mundo proibiram voos com o 737 MAX após um segundo acidente março deste ano. Após correções na aeronave, a Boeing recentemente afirmou que pretende voltar a operar com o modelo no próximo ano, o que depende do aval das autoridades.

FMI: economia mundial sofre com ‘desaceleração sincronizada’

As tensões comerciais estão prejudicando a economia global, que crescerá em seu ritmo mais lento em uma década – alertou a nova chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, nesta terça-feira 8. Os estudos mostram que os conflitos comerciais estão causando danos generalizados e que os países devem estar preparados para responder com um aumento da liquidez, disse Georgieva, em seu primeiro discurso desde que assumiu o organismo. “Em 2019, esperamos um crescimento mais lento em quase 90% do mundo. A economia global está em desaceleração sincronizada”, declarou Georgieva, antes da reunião anual do FMI e do Banco Mundial, que começa na próxima semana. Ela chamou a atenção para a lentidão em grandes economias emergentes, como Brasil e Índia. Georgieva indicou que o FMI vai reduzir a previsão de crescimento para este ano para 3,2%, e a de 2020, para 3,5%. O Fundo divulga suas previsões atualizadas em 15 de outubro.

Acordo para Brexit fica mais distante

Um acordo para o Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) é “praticamente impossível”, afirmaram fontes do governo britânico à imprensa local nesta terça-feira 8 após uma ligação telefônica entre o primeiro-ministro Boris Johnson e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Os chefes de estado se falaram na manhã desta terça-feira sobre as propostas enviadas por Johnson à UE na semana passada. Segundo a BBC, a líder alemã deixou claro que um acordo de saída com base nesses planos era muito “improvável”. Uma fonte do governo britânico citada pela revista The Spectator afirmou ainda que Johnson já considera que as negociações com o bloco europeu vão fracassar e que ele terá que “fazer todo tipo de coisa” para impedir outro adiamento do Brexit. “Se o acordo morrer nos próximos dias, não o reviveremos”, disse a fonte próxima a Johnson, que reiterou que ele retirará o Reino Unido da UE em 31 de outubro, sem pedir um terceiro adiamento.

Maioria apoia abertura do processo de impeachment nos Estados Unidos

O processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está ganhando tração entre os americanos. Pesquisa feita pelo jornal americano The Washington Post, em parceria com a Schar School, mostra que o percentual de pessoas apoiando a instauração do inquérito que pode resultar na remoção do presidente é de 58%. Ainda de acordo com a sondagem, 38% das pessoas revelaram ser contra o processo e 49% disseram, ainda, apoiar não apenas o processo, mas a remoção de Trump da presidência. Entre os que se identificam como democratas, o percentual de apoio o processo é de 80%. Já entre republicanos, é de 30%. 57% dos independentes também são a favor do impeachment e 49% deles querem a saída de Trump da Casa Branca como resultado.

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