Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão: Bolsonaro é o 38º presidente do Brasil (Valter Campanato/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de janeiro de 2019 às 16h00.
Última atualização em 1 de janeiro de 2019 às 16h03.
São Paulo - O presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro, e seu vice, general Hamilton Mourão, assinaram nesta tarde, em sessão extraordinária realizada no Congresso Nacional, em Brasília, o termo de posse para o mandato de 2019 a 2022.
"Estou casando com vocês", brincou o 38º presidente enquanto assinava o termo com parlamentares presentes, que o ovacionaram.
Pouco antes, durante a sessão comandada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), Bolsonaro e seu vice leram o compromisso com a Constituição e ouviram do 1º secretário da mesa, deputado Fernando Giacobo (PR-PR), a leitura do termo de posse. Eles também cantaram o hino nacional.
Participaram da cerimônia o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.
Vaias
Populares que acompanham a posse de Bolsonaro do lado de fora do Congresso receberam com vaias à apresentação dos componentes da mesa da cerimônia Rodrigo Maia; Eunício Oliveira (MDB-CE), presidente do Senado; e Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, foi, entretando, aplaudida.
Ainda do lado de fora, apoiadores do presidente disputaram os melhores ângulos para registrar, por celular, chegada do novo presidente ao Congresso.
Atiradores de elite foram colocados sobre o Palácio do Itamaraty e em outros órgãos públicos de Brasília, no forte esquema de segurança, qualificado como o maior da história do País.
O esquema de segurança montado para a posse é alvo de divergências nesta terça-feira. Enquanto o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) reclamou que foi barrado três vezes para entrar na Casa, o deputado delegado Edson Moreira (PR-MG) lembrou que há ameaças ao presidente eleito e disse que "nada mais justo e correto" do que a segurança.
O esquema de segurança deixou os profissionais de imprensa isolados e sem água por horas.
Segundo o jornal português Diário de Notícias, este é um dos maiores esquemas de segurança para posse de presidente da história do Brasil. A publicação salienta que há 3,2 mil policiais e mísseis antiaéreos à espera do presidente eleito. "Esquema de segurança nunca antes visto na tomada de posse do novo presidente da República".