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Bolsonaro diz que votará contra reajuste de salários dos ministros do STF

Candidato sinalizou que, caso eleito, e se o projeto de reajuste chegar apenas em 2019 à Presidência, manterá o mesmo posicionamento contrário ao aumento

Bolsonaro: Presidenciável afirmou que votará no Congresso contra a proposta de inclusão na Lei Orçamentária de 2019 (Adriano Machado/Reuters)

Bolsonaro: Presidenciável afirmou que votará no Congresso contra a proposta de inclusão na Lei Orçamentária de 2019 (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 16h48.

Brasília - O candidato do PSL ao Planalto, deputado Jair Bolsonaro (RJ), afirmou no começo da tarde desta terça-feira, 14, que, no Congresso, votará contra a proposta de inclusão na Lei Orçamentária de 2019 de um reajuste de 16,38% dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista à reportagem, o presidenciável se manifestou contrário ao aumento. "Votarei contra, caso entre em pauta neste ano", disse.

Pela decisão administrativa do STF do último dia 8, que ainda depende de análise do Congresso e sanção presidencial, o salário de um ministro da Corte passará de R$ 33,7 mil para R$ 39,3 mil. O reajuste terá efeito em outras esferas, pois o salário do ministro do tribunal é o teto dos vencimentos do serviço público.

Na entrevista, Bolsonaro sinalizou que, caso seja eleito, e na eventualidade de o projeto de reajuste chegar apenas em 2019 à Presidência, manteria o mesmo posicionamento contrário ao aumento dos salários dos ministros. "Manterei minha posição", ressaltou. O candidato do PSL viajou no começo da tarde para São Paulo, onde à noite participa de entrevista na TV Record. Na cidade, ele deverá ter também rápidos encontros com aliados e empresários.

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