Brasil

Bolsonaro diz que sempre falou em alguém no STF com perfil de Moro

Nesta sexta (31), Bolsonaro sinalizou que pode indicar um evangélico para uma vaga do STF

"Eu sempre falei durante a pré-campanha e a campanha minha que eu queria alguém no Supremo do perfil do (Sergio) Moro, mas nada além disso" (Ueslei Marcelino/Reuters)

"Eu sempre falei durante a pré-campanha e a campanha minha que eu queria alguém no Supremo do perfil do (Sergio) Moro, mas nada além disso" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de junho de 2019 às 17h48.

Brasília — O presidente da República, Jair Bolsonaro, não quis falar em nenhum nome para o Supremo Tribunal Federal (STF) depois de ter sinalizado a intenção de indicar um evangélico para uma vaga. "Em novembro do ano que vem, eu te digo em primeira mão", disse Bolsonaro quando questionado sobre o assunto. "Eu sempre falei durante a pré-campanha e a campanha minha que eu queria alguém no Supremo do perfil do (Sergio) Moro, mas nada além disso"', declarou, quando questionado se o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que é católico, estaria fora da disputa.

Ao deixar o Palácio da Alvorada para um almoço neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro perguntou a apoiadores que o cumprimentavam se haviam gostado da possibilidade de ele indicar um evangélico como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). “Gostaram do evangélico no Supremo? Gostaram?”, perguntou o presidente. “É uma bênção”, respondeu uma mulher.

Gênero

Ao comentar a polêmica na Câmara em torno da palavra "gênero" na medida provisória que promove um pente-fino em benefícios do INSS, o presidente declarou que vai determinar que fichas preenchidas em aeroportos tragam no formulário as palavras "pai e mãe", e não "genitor 1 e genitor 2".

 

Acompanhe tudo sobre:BrasilJair Bolsonarosao-pauloSergio MoroSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022