"Eu sempre falei durante a pré-campanha e a campanha minha que eu queria alguém no Supremo do perfil do (Sergio) Moro, mas nada além disso" (Ueslei Marcelino/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de junho de 2019 às 17h48.
Brasília — O presidente da República, Jair Bolsonaro, não quis falar em nenhum nome para o Supremo Tribunal Federal (STF) depois de ter sinalizado a intenção de indicar um evangélico para uma vaga. "Em novembro do ano que vem, eu te digo em primeira mão", disse Bolsonaro quando questionado sobre o assunto. "Eu sempre falei durante a pré-campanha e a campanha minha que eu queria alguém no Supremo do perfil do (Sergio) Moro, mas nada além disso"', declarou, quando questionado se o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que é católico, estaria fora da disputa.
Ao deixar o Palácio da Alvorada para um almoço neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro perguntou a apoiadores que o cumprimentavam se haviam gostado da possibilidade de ele indicar um evangélico como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). “Gostaram do evangélico no Supremo? Gostaram?”, perguntou o presidente. “É uma bênção”, respondeu uma mulher.
Ao comentar a polêmica na Câmara em torno da palavra "gênero" na medida provisória que promove um pente-fino em benefícios do INSS, o presidente declarou que vai determinar que fichas preenchidas em aeroportos tragam no formulário as palavras "pai e mãe", e não "genitor 1 e genitor 2".