Milton Ribeiro. (Isac Nóbrega/PR/Flickr)
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de março de 2022 às 14h54.
Última atualização em 31 de março de 2022 às 14h57.
O presidente Jair Bolsonaro lamentou nesta quinta-feira, 31, a saída do ministro da Educação, Milton Ribeiro, que pediu demissão do cargo após o Estadão revelar a atuação do gabinete paralelo do MEC, com cobrança de propina até mesmo em barra de ouro. Ao falar da saída de Ribeiro, Bolsonaro afirmou que o pastor deixou o governo "temporariamente". A declaração foi feita em cerimônia no Palácio do Planalto, para selar a reforma ministerial, quando Bolsonaro citou uma visita à Universidade Mackenzie, em São Paulo. "Nos deixou temporariamente", disse.
Antes da exoneração de Ribeiro, Bolsonaro chegou a dizer que colocava "a cara no fogo" pelo ex-ministro. Na segunda-feira, 28, o presidente aceitou o pedido de demissão após o Estadão revelar que em, solenidade do MEC, foram entregues Bíblias com a foto do ministro.
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Na cerimônia desta quinta-feira, Bolsonaro voltou a falar sobre a posição do Brasil em relação à guerra na Ucrânia, desencadeada pelo ataque russo ao país. "O que seria do Brasil se o presidente seguisse conselhos fácies e tomasse posição em uma guerra a 10 mil quilômetros de distância daqui?", afirmou o presidente, emendando que uma "guerra de segurança alimentar" teria potencial de matar mais pessoas que "todas as guerras do século passado sem gastar um cartucho de munição".