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Bolsonaro diz que Geraldo Alckmin uniu a escória da política brasileira

Em meio a indefinições ainda sobre o escolhido para compor a chapa no cargo de vice, a candidatura de Bolsonaro foi oficializada neste domingo

Pré-candidato Jair Bolsonaro  (Sergio Lima/Bloomberg)

Pré-candidato Jair Bolsonaro (Sergio Lima/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de julho de 2018 às 15h40.

Rio de Janeiro - O candidato do Partido Social Liberal (PSL) à Presidência da República, Jair Bolsonaro, criticou o apoio dos partidos do chamado "Centrão" ao também presidenciável Geraldo Alckmin, do PSDB. Segundo ele, o tucano reuniu em torno de si a "escória da política brasileira".

"Obrigado, Geraldo Alckmin, por ter unido a escória da política brasileira", discursou Bolsonaro. "No mínimo 40% desses deputados (do Centrão) estão conosco e não concordam com as decisões tomadas por essas legendas", completou.

Em meio a indefinições ainda sobre o escolhido para compor a chapa no cargo de vice, a candidatura de Bolsonaro foi oficializada neste domingo, 22, na convenção nacional do PSL, num centro de convenções no Rio.

Sem vice

Em discurso crítico ao pensamento único e à intolerância de parte do eleitorado de Bolsonaro, a advogada do impeachment Janaína Paschoal, filiada ao PSL, disse que ainda não tinha decidido se aceitava concorrer na chapa como vice.

"Sei o desconforto que venho causando. Sou o patinho feio dessa história", disse Bolsonaro aos partidários sobre as eleições, durante a convenção.

Ovacionado, sob gritos de "Mito!" e "Eu vim de graça!", Bolsonaro discorreu sobre sua trajetória profissional e carreira política. O candidato comparou o momento atual com o do golpe de 1964, que ele chamou de revolução.

"Não sou salvador da pátria. Quem vai salvar essa pátria somos todos nós", discursou o presidenciável.

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