Doria e Bolsonaro: políticos estão rompidos desde a eleição (Marcos Corrêa/PR/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de março de 2020 às 10h21.
Em entrevista concedida ao canal CNN Brasil na noite deste sábado, dia 21, o presidente Jair Bolsonaro disse que não acredita que haverá colapso no sistema de saúde em razão do avanço do novo coronavírus.
O presidente confia que a cloroquina será importante para evitar um contágio mais rápido da doença.
Bolsonaro ressaltou que o Hospital Albert Einstein de São Paulo iniciou protocolo de pesquisa da substância, lembrou que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem quatro milhões de comprimidos do medicamento e disse que o laboratório Apsen "está doando" 10 milhões de unidades. "Uma vez confirmada, vamos distribuir para todos os infectados", disse.
O presidente ainda criticou os governadores que decretaram quarentena em seus Estados, como João Doria (PSDB), de São Paulo e Wilson Witzel (PSC), do Rio.
Para Bolsonaro, a medida é como um remédio dado em excesso. "O remédio em excesso se torna um veneno", disse. "Doria é um lunático. Ele nega que usou o meu nome para se eleger governador e está se aproveitando para crescer politicamente", afirmou também o mandatário.
O presidente deixou pouco antes das 10h deste domingo, 22, o Palácio do Alvorada e chegou ao Ministério da Saúde. No sábado, a pasta havia informado que haveria uma reunião virtual com prefeitos na manhã de hoje sobre ações para o combate à pandemia do novo coronavírus.
Bolsonaro não falou com a imprensa nem na saída do Alvorada e nem na chegada ao ministério.