Jair Bolsonaro: presidente falou sobre situação econômica do país (Adriano Machado/Reuters)
Reuters
Publicado em 3 de setembro de 2019 às 17h50.
Brasília — O presidente Jair Bolsonaro aproveitou cerimônia de lançamento da campanha Semana do Brasil para afirmar que o país vai dar a volta por cima nas dificuldades econômicas e entrar para o chamado Primeiro Mundo.
Em rápido discurso, Bolsonaro ressaltou o patriotismo e fez questão de voltar a defender a soberania do Brasil sobre a Amazônia em seu território.
A campanha Semana do Brasil — entre os dias 6 e 15 deste mês — pretende, segundo o governo "incentivar o sentimento de patriotismo da população e criar, no mês de setembro, um momento especial para os consumidores, estimulando a economia do país".
A Secretaria de Comunicação informa que, até o momento, 4.680 empresas e entidades se mobilizaram para participar da campanha com descontos, promoções e benefícios aos consumidores.
Bolsonaro também disse que as comemorações de 7 de Setembro, Dia da Independência, servirão para "mostrar ao mundo que aqui é o Brasil, que a Amazônia é nossa".
Bolsonaro disse que "personalidades religiosas e empresariais" devem participar do evento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ele citou o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus.
O presidente fez um apelo para que o público das comemorações da Independência compareça de roupa verde e amarela. "Lembro que lá atrás um presidente falou isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso", disse o presidente.
Bolsonaro afirmou que deve participar por videoconferência de reunião com presidentes da região amazônica, prevista para sexta-feira, 6, na Letícia, na Colômbia. Ele cancelou a ida ao local por recomendação médica.
Sem citar o presidente da França, Emmanuel Macron, Bolsonaro disse que um líder "do outro lado do (Oceano) Atlântico resolveu falar sobre soberania relativa" da floresta. "Mexeu conosco", disse. "No primeiro momento (da crise) eu estava lá embaixo, mas o pessoal foi acordando", declarou Bolsonaro.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)