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Bolsonaro diz em mensagem ao G20 que tempo lhe dá razão sobre covid

Reunião da cúpula deste fim de semana é a primeira em que os líderes farão as discussões de forma virtual

Presidente Jair Bolsonaro: mensagem de abertura ressalta que é preciso cuidar da saúde e da economia (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Presidente Jair Bolsonaro: mensagem de abertura ressalta que é preciso cuidar da saúde e da economia (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de novembro de 2020 às 12h39.

O presidente Jair Bolsonaro fez neste sábado, 21, uma defesa do governo no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Em mensagem de vídeo de boas vindas postada nas redes sociais pela organização do G-20 (o grupo das 20 maiores economias do mundo), Bolsonaro afirmou que "desde o início" seu governo ressaltou que "era preciso cuidar da saúde e da economia, simultaneamente". "O tempo vem provando que estávamos certos", disse o presidente.

Em sua mensagem, Bolsonaro afirmou ainda que os desafios enfrentados em 2020 não têm precedentes na história recente. "A cooperação no âmbito do G-20 é essencial para superarmos a pandemia de covid-19 e retomarmos o caminho da recuperação econômica e social", disse.

No vídeo, Bolsonaro defendeu ainda a manutenção do "compromisso de trabalhar para o crescimento econômico e a liberdade de nossos povos e a prosperidade do mundo."

A reunião de cúpula deste fim de semana do grupo das 20 maiores economias do globo (G-20) é a primeira em que os líderes farão as discussões de forma virtual por causa da pandemia de coronavírus. No encontro, os líderes tentarão gerenciar duas crises: a da saúde e a da recessão econômica global - ambas, justamente, por causa da covid-19.

Conforme mostrou o Estadão, apesar do aumento de casos e internações por covid-19 em algumas regiões do Brasil, a cúpula do Ministério da Saúde avalia que não é hora de endurecer restrições para o controle da pandemia, como recomendar o isolamento social, ou reforçar a testagem no País. O alerta somente será disparado, segundo relatos feitos ao Estadão por autoridades que acompanham as discussões, quando houver alta consistente no número de mortes.

 

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