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Bolsonaro convoca reunião para discutir tensão na fronteira da Venezuela

Além do presidente, estão reunidos ministro da Casa Civil, Defesa, Relações Exteriores, Infraestrutura e Minas e Energias; fronteira foi fechada por Maduro

Roraima: Fronteira do estado brasileiro com a Venezuela foi palco de conflito com militares (Ricardo Moraes/Reuters)

Roraima: Fronteira do estado brasileiro com a Venezuela foi palco de conflito com militares (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de fevereiro de 2019 às 17h41.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2019 às 17h57.

Brasília - Em meio à crise da Venezuela, que se agravou nesta sexta-feira, 22, após o fechamento da fronteira com o Brasil, autoridades estão reunidas no Palácio do Planalto para discutir o assunto.

O governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), participa do encontro por vídeo conferência. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também participa. Além dele,representantes dos ministérios da Defesa, Relações Exteriores, Infraestrutura, Minas e Energias, entre outros.

Uma operação organizada pela oposição a Nicolas Maduro na Venezuela prevê a entrada de ajuda humanitária para os venezuelanos partindo do Brasil e da Colômbia. Ontem, ao Estado, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que em hipótese alguma o Brasil atravessará a fronteira.

Nesta sexta-feira, soldados venezuelanos abriram fogo contra um grupo de civis que tentava manter aberta uma passagem na região da fronteira entre a Venezuela e o Brasil.

Uma mulher e seu marido foram mortos e ao menos outras 15 pessoas ficaram feridas - 4 em estado grave -, segundo autoridades de Gran Sabana, onde aconteceu o incidente.

O ataque aconteceu na manhã desta sexta, quando uma escolta militar se aproximou de uma comunidade indígena de Kumarakapai. Os soldados abriram fogo com balas de borracha e gás lacrimogêneo quando os voluntários tentaram impedir que os veículos fechassem a passagem.

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