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Bolsonaro chama lei Rouanet de "desgraça" e reduz captação a R$ 1 mi

Em transmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro disse que limite de captação de recursos não será mais de R$ 60 milhões

JAIR BOLSONARO: "Essa desgraça dessa Lei Rouanet começou muito bem intencionada, depois virou aquela festa que todo mundo sabe, cooptando a classe artística, pessoas famosas para apoiar o governo" (Adriano Machado/Reuters)

JAIR BOLSONARO: "Essa desgraça dessa Lei Rouanet começou muito bem intencionada, depois virou aquela festa que todo mundo sabe, cooptando a classe artística, pessoas famosas para apoiar o governo" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de abril de 2019 às 21h43.

Brasília — O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 18, em transmissão ao vivo no Facebook, que o limite de captação de recursos pela Lei Rouanet será reduzido de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão por projeto. Bolsonaro classificou a legislação, uma das principais formas de incentivo à cultura nacional, como uma "desgraça" usada para cooptar defensores de governos passados.

"Essa desgraça dessa Lei Rouanet começou muito bem intencionada, depois virou aquela festa que todo mundo sabe, cooptando a classe artística, pessoas famosas para apoiar o governo. Quantas vezes vocês viram figurões, não vou falar o nome, não, figurões defendendo 'Lula livre', 'viva Che Guevara', o 'socialismo é o que interessa' em troca da Lei Rouanet. Artistas recebiam até R$ 60 milhões."

O presidente disse que o novo teto permanece alto, mas que agora mais artistas poderão ser beneficiados por meio do mecanismo da lei. "Com R$ 1 milhão dá para fazer muita coisa, em especial alavancar esses artistas da terra, raiz, para quem sabe terem uma carreira promissora no futuro", disse Bolsonaro.

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