Jair Bolsonaro: "Não quero que inventem responsável pela tentativa de assassinato à minha pessoa, quero é chegar à solução" (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de julho de 2019 às 13h55.
Última atualização em 5 de julho de 2019 às 13h56.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 5, que, apesar de não ter acesso ao processo, conversa frequentemente com o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e acompanha de perto as investigações da Polícia Federal da tentativa de assassinato que sofreu em setembro do ano passado, quando era candidato à Presidência da República. "Nós esperamos que a nossa PF chegue realmente à elucidação dos fatos. Tem muita coisa acontecendo, tenho conhecimento, mas não posso falar", acrescentou o presidente.
"Não tenho acesso aos autos, mas converso com Sergio Moro, tem informação que chega para mim e que passo para ele apurar também. É natural. Agora, não quero que inventem responsável pela tentativa de assassinato à minha pessoa, quero é chegar à solução", disse o presidente a jornalistas.
Bolsonaro participou de solenidade de comemoração do 196º Aniversário da criação do Batalhão do Imperador e o 59º de sua Transferência para a Capital Federal. O evento foi realizado no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.
Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso do atentado, afirmou durante avaliação psiquiátrica que tentou assassinar o então candidato porque, se eleito, ele "entregaria nossas riquezas ao FMI (Fundo Monetário Internacional), aos maçons e à máfia italiana". Ele afirmou ainda que, como consequência da eleição de Bolsonaro, "seriam mortos pobres, pretos, índios, quilombolas homossexuais, só ficando os ricos maçons dominando as riquezas do Brasil".