BNDES: recursos não reembolsáveis no valor global de R$ 4,3 milhões foram aprovadas pelo banco para aplicação na preservação e restauro do patrimônio histórico brasileiro (Vanderlei Almeida/AFP)
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 18h47.
Recursos não reembolsáveis no valor global de R$ 4,3 milhões, oriundos do Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult), foram aprovadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para aplicação na preservação e restauro do patrimônio histórico brasileiro.
O anúncio foi feito hoje (24) pela instituição.
Desse total, R$ 2,3 milhões serão liberados para o projeto da Fundação Cidade do Rio Grande (FCRG), no Rio Grande do Sul, de renovação museográfica e expositiva do Museu do Rio Grande.
Segundo informou o BNDES, por meio de sua assessoria de imprensa, a reforma prevê a criação de um espaço multiuso para apresentação de programas educativos, revisão de instalações elétricas e pintura do museu.
Ainda de acordo com o banco, a obra deverá ajudar no processo de revitalização do porto histórico da cidade. Fundado em 1984, o Museu do Rio Grande conta a história da primeira capital do estado e abriga uma coleção histórica com 6 mil peças e outra sacra, com 2 mil peças.
Os restantes R$ 2 milhões se destinam à Associação Sócio-Cultural Os Bem-Te-Vis e serão investidos na restauração de esculturas e bens da Igreja de Santo Antônio de Itatiaia, no município de Ouro Branco, em Minas Gerais.
A igreja, do século 18, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ( Iphan) e foi um dos primeiros santuários erguidos na região.