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Bloqueio é "assunto que derruba governo", diz Blairo Maggi

O empresário e senador alertou para as eventuais consequências de uma crise com os caminhoneiros, dizendo que "este é um assunto que derruba governo"


	Senador Blairo Maggi (PR-MT): segundo ele, a crise nas estradas agora pode mexer com o "estômago"
 (Moreira Mariz/Agência Senado)

Senador Blairo Maggi (PR-MT): segundo ele, a crise nas estradas agora pode mexer com o "estômago" (Moreira Mariz/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 22h52.

Brasília - O empresário e senador Blairo Maggi (PR-MT), um dos maiores produtores de soja do mundo, alertou para as eventuais consequências de uma crise com os caminhoneiros, em discurso da tribuna da Casa. "Este é um assunto que derruba governo; este é um assunto que complica a vida de governo", afirmou o parlamentar.

Para o senador da base aliada, o País passa por uma situação "econômica complicada", porque recentes aumentos de preços nas áreas de energia, combustíveis e outras já mexeram no bolso do brasileiro.

Segundo ele, a crise nas estradas agora pode mexer com o "estômago". "Enfim, a coisa pode se complicar e não queremos que esse movimento comece a ser utilizado por vias e por meios políticos para atingir outros objetivos", disse.

O governo deve instalar ainda nesta terça-feira, 24, uma mesa de negociação reunindo caminhoneiros e grandes empresas para discutir melhorias nos valores dos fretes de carga rodoviária no País, conforme apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

A mesa foi a saída encontrada pelo Palácio do Planalto para pôr fim à paralisação dos caminhoneiros, que bloqueiam diversas rodovias.

Os caminhoneiros reivindicam melhores pagamentos pelo transporte e uma redução no valor do diesel, o que ainda está em estudo pelo governo.

Para Blairo Maggi, a situação não está "muito complicada de resolver", mas precisa ser resolvida, precisa ter posição.

O senador defendeu o adiamento, em um ano, do pagamento de prestação de caminhões financiados pelos transportadores e ainda defendeu a aprovação integral da nova Lei dos Caminhoneiros, que, aprovada pelo Congresso, espera a sanção da presidente Dilma Rousseff.

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