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"Blocão" de Cid Gomes discute eleição no Senado

Bloco que une 15 parlamentares deve chegar a uma definição sobre apoio na disputa nesta sexta-feira

Senado: disputa pela presidência pode ter até oito candidatos (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Senado: disputa pela presidência pode ter até oito candidatos (Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 06h20.

Última atualização em 25 de janeiro de 2019 às 06h50.

O "blocão" do senador Cid Gomes, do PDT, discute nesta sexta-feira, 25, em Brasília, a eleição para a presidência do Senado, marcada para o dia primeiro de fevereiro. O senador tenta formar um grande bloco de partidos para conseguir força na Casa.

As siglas do bloco seriam o PDT, com 4 senadores, Rede, com 5, PSB, 2, e PPS também com 2, além de Jorge Kajuru, do PRB, e Reguffe, que não tem partido. Em entrevista ao site O Antagonista, Cid disse que outros sete partidos já demonstraram sintonia com os objetivos do bloco. São eles: PSDB, PSD, DEM, PP, PTB, PRP e PSC.

“A ideia é compor um arco de forças que não seja nem situação automática, nem oposição sistemática. Acho que esse sentimento de Senado independente, com papel relevante de moderação para o futuro do país, é dominante na Casa. Esse é o princípio, essa é a filosofia”, também disse Cid sobre o bloco.

Para ser eleito presidente do Senado, é preciso ter pelo menos 41 dos 81 votos. Se não houver maioria absoluta, acontece um segundo turno entre os dois mais bem votados. O eleito comandará a Casa pelos próximos dois anos.

Até o momento, espera-se que oito senadores candidatem-se à presidência da Casa. São eles: Álvaro Dias (Podemos-PR), Angelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC), Major Olímpio (PSL-SP), Renan Calheiros (MDB-AL), Simone Tebet (MDB-MS) — que, se eleita, será a primeira mulher no comando do Senado — e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

O atual presidente é Eunício de Oliveira (MDB-CE), que não pode tentar a reeleição pois não foi eleito em 2018. Se os oito se candidatarem, a disputa pela presidência do Senado terá o maior número de candidatos desde a redemocratização.

Renan Calheiros, do MDB, é um dos nomes favoritos para a disputa, apesar de não falar de sua candidatura publicamente. “Os alagoanos me reelegeram para ser bom senador, não presidente. Já fui várias vezes, em momentos também difíceis. A decisão caberá à bancada, e temos outros nomes”, publicou Renan em sua conta do Twitter no domingo, 21.

O nome preferido do governo é o de Major Olímpio. Elegê-lo será o primeiro grande teste dos articuladores do Planalto.

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